Merendeira acusada de envenenar alunos no RS está foragida

A polícia afirmou na sexta-feira que Wanuzi seria indiciada por tentativa de homicídio qualificado

Avalie a matéria:
|
FACEBOOK WHATSAPP TWITTER TELEGRAM MESSENGER

Agentes da Delegacia de Homicídios e Desaparecidos (DHD) de Porto Alegre não conseguiram localizar a merendeira Wanuzi Mendes Machado, 23 anos, na manhã deste sábado. Ela confessou, na sexta-feira, ter colocado veneno contra ratos no estrogonofe servido no almoço de quinta da Escola Estadual Doutor Pacheco Prates, em Belém Velho, na capital gaúcha, que intoxicou 36 alunos e funcionários, inclusive ela própria.

Segundo o delegado Cléber dos Santos Lima, da DHD, a Justiça decretou a prisão preventiva de Wanuzi na noite de sexta. Durante a manhã deste sábado, policiais foram à residência da merendeira, de seus parentes e em outros lugares onde ela poderia estar, mas não a encontraram.

A polícia tem informações de que a merendeira poderia se entregar no início da semana que vem. "O advogado dela entrou em contato com a imprensa para avisar que ela se entregaria na segunda ou na terça-feira", afirmou Lima. Segundo ele, porém, o defensor de Wanuzi não havia contatado a polícia.

A polícia afirmou na sexta-feira que Wanuzi seria indiciada por tentativa de homicídio qualificado. Segundo Lima, a merendeira afirmou no depoimento não saber por que havia colocado Nitrocin da comida. "Disse que foi "coisa de momento", que não tinha premeditado." Todas as vítimas foram socorridas na quinta-feira, com sintomas como náuseas, vômito, dores de barriga e cabeça, mas não apresentaram complicações de saúde consideradas graves.



Participe de nossa comunidade no WhatsApp, clicando nesse link

Entre em nosso canal do Telegram, clique neste link

Baixe nosso app no Android, clique neste link

Baixe nosso app no Iphone, clique neste link


Tópicos
SEÇÕES