Mergulhador é preso pela PF por colocar drogas em cascos de navios

Indentificado pela PF como suposto filiado à facção Comando Vermelho, homem é preso por colocar entorpecentes em navios internacionais

Mergulhadores são presos em operação contra tráfico internacional | UOL - Foto: Divulgação
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Foi preso na manhã desta quarta-feira (24/5), um homem identificado como Emerson Gonçalves Buckmann, que é apontado Polícia Federal como o responsável por esconder cocaína nos cascos de navios internacionais para enviá-la à Europa. Emerson, que é mergulhador, foi apontado pela PF como um associado à facção carioca Comando Vermelho. 

A função do mergulhador era de colocar cloridrato de cocaína, a forma mais pura do entorpecente, em navios internacionais com destino à Europa, o esquema todo foi descoberto no âmbito da Operação Novos Rumos, o suspeito foi imediatamente, preso no Rio de Janeiro. 

De acordo com informações da investigação, a PF afirmou que cerca de 50 policiais federais cumpriram quatro mandados de prisão preventiva e seis de busca e apreensão, expedidos pela Justiça Federal do Rio de Janeiro, em endereços na capital fluminense, em Magé (RJ) e Niterói (RJ). 

Para ter acesso ao destino final dos navios de interesse, o grupo contava com a ajuda de funcionários contratados do cais, que apresentavam as rotas das embarcações atracadas no Porto do Rio de Janeiro. Além disso, um grupo de mergulhadores profissionais, que eram alvos de mandados de prisão preventiva, integravam a facção criminosa e ficavam responsáveis por ocultar o entorpecente nos cascos dos navios. 

Os investigados, vinculados ao Comando Vermelho, também armazenavam a cocaína em depósitos nas comunidades cariocas, para posterior envio à Europa, por meio dos navios. De acordo com informações do Metrópoles, as drogas tinham como destino a Antuérpia, na Bélgica; Le Havre, na França; Roterdã, na Holanda; Hamburgo, na Alemanha; e Setúbal, em Portugal. 

A polícia federal apreendeu mais de 1.470 kg de cloridrato de cocaína no Rio durante as investigações, o nome da operação se deve ao fato de a principal facção criminosa do Rio de Janeiro apresentar nova frente de atuação no tráfico de drogas, que atuam não só em âmbito local, mas, também, em nível internacional. 



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