Milícia planejava matar deputado e chefe de polícia civil

Policiais cumpriram mandados de busca na Câmara de Vereadores do Rio. Ameaças contra os dois teriam acontecido em 2009.

Vereador preso no Rio acusado de participar de grupo miliciano. | G1.
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O grupo de milícia, que seria comandado pelo vereador do Rio André Ferreira da Silva (PR), o Deco, planejava matar o deputado estadual Marcelo Freixo (PSOL) e a chefe de Polícia Civil Martha Rocha. A informação foi confirmada pelo Ministério Público do estado. O vereador foi preso na manhã desta quarta-feira (13), em casa, no Pechincha, em Jacarepaguá, na Zona Oeste do Rio.

Além dele, segundo a polícia, outros dois suspeitos foram presos na operação para desarticular a milícia, comandado pelo vereador. Ao deixar sua casa levado pelos policiais, o vereador Deco disse que era inocente e que está sendo vítima de uma perseguição política.

As denúncias, de acordo com o MP, aconteceram em 2009, quando Martha Rocha era titular da 28ª DP (Campinho), área de atuação da milícia, e Freixo estava à frente da CPI das Milícias. Os dois já haviam sido ameaçados.

O secretário geral estadual do PR, Fernando Peregrino, disse que o partido está acompanhando o trabalho da polícia. Segundo a assessoria do PR, o partido só vai ser pronunciar oficialmente sobre a prisão do vereador Deco após uma decisão da Justiça.

Busca e apreensão na Câmara de Vereadores

Também durante a manhã, policiais da Delegacia de Repressão ao Crimo Organizado (Draco) estiveram no gabinete do vereador Deco, na Câmara dos Vereadores, no Centro do Rio. O material recolhido foi levado para a delegacia, onde será analisado.

Oitenta homens da Draco, com o apoio de outras delegacias especializadas, da Subsecretaria de Inteligência da Segurança Pública, Ministério Público e da Corregedoria Geral Unificada estão na região desde 4h para cumprir 14 mandados de prisão contra ex-policiais e guardas municipais e 25 mandados de busca e apreensão em diversos pontos da cidade.

Como funcionava a quadrilha

Segundo investigações, o grupo de milicianos que atua em pelo menos 13 comunidades, nos bairros da Praça Seca, Campinho, Tanque, na Zona Oeste, e Quintino, no subúrbio.

O grupo é suspeito de formação de quadrilha armada e de cometer outros crimes como homicídios, ocultação de cadáver, tortura, estupros, furto de sinal de televisão e internet, controle no fornecimento de gás, prestação irregular do serviço de transporte alternativo, exploração de máquinas caça-níquel, entre outros.



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