Inquérito é instaurado para apurar ação da polícia com usuários de droga

Segundo promotores, a polícia não pode agir violentamente “sem razão ou motivo”

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O Ministério Público de São Paulo instaurou inquérito civil para apurar a atuação de agentes do Denarc (Departamento Estadual de Prevenção e Repressão ao Narcotráfico), da Polícia Civil, na região da Cracolândia nesta quinta-feira (23).

Segundo o órgão, a ação violenta contra pessoas que estavam na rua após a prisão de um traficante, relatada em matérias divulgadas na imprensa, ?merece ser melhor investigada?.

No documento para a abertura do inquérito, os promotores Maurício Antonio Ribeiro Lopes, Arthur Pinto Filho, Luciana Bergamo Tchorbadjian, afirmam que a atuação dos policiais não tem respaldo legal:

?Evidente que a polícia civil pode e deve promover a prisão de traficantes na área central da Capital. Não pode, contudo, desbordar de sua missão e, ao ato sem guarida na legislação, cercar área pública, como se gado ali estivesse, atirando bombas e balas, sem razão ou motivo. Ainda porque, ao que vem da mídia, a prisão já havia sido realizada?, diz o texto.

Os promotores destacam, ainda, que a situação deve ser apurada por causa das informações de que a Corregedoria da Polícia Civil investiga policiais civis suspeitos de promover tráfico de drogas na região.

A diretora do Denarc (Departamento de Investigação e Repressão contra o Narcotráfico), Elaine Biasoli, que determinou a ação, disse que os policiais, com viatura descaracterizada e à paisana, foram à Cracolândia para prender um traficante. No entanto, foram recebidos com agressão.

? Os policiais foram recebidos a pauladas, quebraram a viatura, feriram o policial, e aí foi pedido reforço. E nós mandamos o reforço para poder concretizar a prisão.



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