Missa de garoto baleado emociona o Rio

Polícia Militar fazia operação nas proximidades

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Bala sem pigmentação não são diferenciadas | Tássia Thum
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Os pais do menino Wesley Andrade, de 11 anos, atingido por uma bala perdida quando estava dentro de uma sala de aula num Ciep em Costa Barros, subúrbio do Rio, participaram da missa de sétimo da morte do filho na sexta-feira (23). A cerimônia foi realizada na Paróquia Santa Rita, no Centro do Rio.

Amigos e familiares usavam camisetas com uma foto do menino.

A Polícia Militar fazia uma operação nas proximidades do Ciep quando Wesley foi atingido.

Munição colorida

Após a morte do menino, a Polícia Civil divulgou, na tarde de sexta-feira, um produto, feito em parceria com um grupo de professores da UFRJ, que permite criar infinitas tonalidades nos projéteis.

O chefe de Polícia Civil do estado, Allan Turnowski, disse que as cores nos projéteis vão dificultar o contrabando e desvio de munições de dentro das unidades de polícia, além de garantir que as corregedorias militar e civil atuem de maneira mais incisiva.

O delegado explicou que a tecnologia será aplicada nas munições das polícias civil e militar do Rio com projeto de expansão para o resto do país. O objetivo é que cada corporação tenha uma cor específica que possibilite a identificação do disparo. De acordo com Turnowski, ainda não há uma data escolhida para a utilização do novo método, que ainda precisa ser regulamentado pela legislação federal através do Ministério da Defesa. Mas, o delegado adiantou que a iniciativa pode entrar em uso em um curto prazo.

?Através dos executivos do governo do estado do Rio vamos tentar ver se é possível com apenas uma resolução na legislação federal criar uma regulamentação para essa tecnologia. A nossa ideia é que se torne obrigatório para todo país, já que é uma tecnologia que irá garantir mais transparência à polícia e uma conclusão mais rápida nos casos de bala perdida, já que a cor vai permitir conhecer a origem do projétil?, explicou Turnowski.

O delegado afirmou que foram feitos testes em 500 munições recarregadas, sendo que o resultado ideal foi alcançado após quatro meses, na última sexta-feira (16), mesma data que o menino Wesley morreu.



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