Mortes em série: Suspeito é visto jogando alimentos com veneno para animais

De acordo com o relatório da Secretaria de Saúde local, desde junho, mais de 60 animais de estimação foram encontrados mortos com sinais de envenenamento.

Apesar do alto número de animais supostamente envenenados (mais de 60), apenas quatro conseguiram sobreviver. | Reprodução
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A Polícia Civil investiga relatos de uma pessoa que pode estar utilizando uma motocicleta para distribuir alimentos contaminados com chumbinho, um veneno utilizado para exterminar ratos, com o intuito de prejudicar cães e gatos no município de Laje do Muriaé, situado no Noroeste Fluminense, no Rio de Janeiro. O secretário estadual de saúde, Luiz Antônio Teixeira Junior, divulgou essa informação durante sua visita à cidade nesta terça-feira. 

Uma equipe da Delegacia de Proteção ao Meio Ambiente (DPMA) da Polícia Civil estará na cidade para realizar uma operação e investigar a origem do veneno, uma vez que a venda e a produção desse tipo de substância são proibidas. De acordo com o relatório da Secretaria de Saúde local, desde junho, mais de 60 animais de estimação foram encontrados mortos com sinais de envenenamento.

O secretário Luizinho anunciou que dois corpos de animais congelados, juntamente com amostras de sangue, serão enviados à Universidade Federal do Norte Fluminense para a realização de exames toxicológicos. O objetivo é confirmar, por meio desses testes, se o chumbinho foi realmente utilizado para causar a morte dos animais. Estima-se que os resultados estarão prontos em aproximadamente uma semana.

A Secretaria de Meio Ambiente da cidade já enterrou 33 animais, sem contar os que foram enterrados por outras pessoas. Dois animais congelados e amostras de sangue foram coletados para os exames toxicológicos, que serão realizados na quarta-feira na Universidade do Norte Fluminense. A Dra. Amanda Dias, veterinária de uma clínica local, observou que os sintomas indicam envenenamento por chumbinho. Recentemente, foram encontrados alimentos na rua que apresentavam sinais de contaminação pelo veneno, provavelmente jogados por uma pessoa em uma motocicleta. Acredita-se que essas ações estão relacionadas à morte em massa dos animais, caracterizando um crime, conforme afirmou o secretário.

Apesar do alto número de animais supostamente envenenados (mais de 60), apenas quatro conseguiram sobreviver. Um desses sobreviventes é o cão chamado Pretinho, que foi encontrado com hemorragia na boca no sábado passado e recebeu atendimento veterinário, sendo internado. O segundo sobrevivente é o cão Simpático, um vira-lata de aproximadamente três anos, que apresentou sintomas de envenenamento no dia 18 do mês passado. Ambos os animais ainda estão sob observação.

Durante sua visita à cidade, o secretário Luizinho se reuniu com representantes da Prefeitura de Laje de Muriaé e da Secretaria de Saúde do município na terça-feira. Ficou acordado que um veículo de som circulará a partir de quarta-feira transmitindo mensagens de alerta sobre a criminalidade do envenenamento de animais.

Além disso, o secretário relatou ter discutido o caso com o colega Fernando Albuquerque, Secretário de Polícia Civil. Durante a conversa, Albuquerque designou dois policiais da 138ª DP (Laje do Muriaé) para investigar exclusivamente a série de mortes de animais, uma vez que a delegacia está fechada para reforma e esses policiais estão prestando serviços em Miracema. Procurada, a Polícia Civil informou que a 138ª DP e a DPMA estão investigando o caso em conjunto.



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