Suspeito de assassinar a cunhada, motoboy é preso, diz Polícia Civil

Bianca foi morta na noite de 13 de setembro, na casa onde vivia com seus pais, na zona leste de São Paulo.

A estudante Bianca Consoli, 19, foi encontrada morta dentro de casa | Divulgação
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O DHPP (Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa), da Polícia Civil de São Paulo, prendeu nesta segunda-feira o motoboy Sandro Dota, 40, sob a suspeita de que ele seja o assassino de sua cunhada, a universitária Bianca Ribeiro Consoli, 19.

Bianca foi morta na noite de 13 de setembro, na casa onde vivia com seus pais, na zona leste de São Paulo.

A prisão de Dota é preventiva, ou seja, pode durar até um possível julgamento dele pelo crime.

A principal peça usada pelo DHPP para conseguir que a Justiça decretasse a prisão de Dota foi um exame realizado em pedaços de pele colhidos sob as unhas da jovem e que deram resultado positivo para o DNA do motoboy, segundo os investigadores.

Durante toda a investigação do DHPP sobre a morte de Bianca, a irmã dela, Daiana, mulher de Dota há três

anos, defendeu o marido e disse que as suspeitas da família da jovem contra o motoboy eram infundadas.

Até o momento, a reportagem não conseguiu localizar o advogado de defesa de Dota, que está isolado na sede do DHPP, no bairro da Luz, região central de São Paulo. Dota já teve passagem pela polícia por ter sido acusado de furto.

Quando foi ouvida pela Polícia Civil, a avó de Bianca disse à polícia que viu Dota perto da casa da vítima um dia antes do crime. Segundo Daiana e Dota, em 12 de setembro, o casal estava em uma feira de beleza na zona norte de São Paulo, mas que passaram por vários locais, inclusive perto da casa de Bianca.

Dota não tinha aceitado fornecer à polícia seu material biológico para fazer a comparação com a pele encontrado nas unhas de Bianca, ao contrário de outras quatro pessoas que chegaram a ser investigadas: o ex-namorado da universitária, André Neres Maciel, 21, que morreu em acidente automobilístico no final de setembro, a atual namorada dele, Bianca de Goes Cunha, 22, também ferida no mesmo acidente de carro, o atual namorado de Bianca e o padrasto dela forneceram material biológico à polícia.

A polícia conseguiu fazer o confronto com a pele recolhida sob as unhas de Bianca a partir do material biológico retirado das roupas que o acusado usava no dia do crime.

MORTE

A jovem foi encontrada morta em sua casa, em São Mateus, no dia 13 de setembro, com um saco plástico na cabeça e sinais de enforcamento.

Segundo informações da Secretaria da Segurança Pública, os pais de Bianca estavam trabalhando e ela estava sozinha quando foi assassinada.

A tia dela, que mora ao lado, estranhou ao ver as janelas da casa abertas, com todas as luzes e TVs ligadas. O portão estava trancado.

Quando a mãe da jovem chegou, chamou um primo de Bianca, de 10 anos, para pular o portão e abri-lo por dentro.

Os familiares, então, entraram na casa e encontraram a jovem estendida na sala, perto de uma porta que dá acesso à sacada. O Corpo de Bombeiros foi acionado e tentou prestar atendimento médico, sem sucesso.

Alguns móveis da casa estavam revirados, mas nada foi roubado.



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