Marido de mulher morta a marteladas é denunciado; crime foi por ciúmes

. O MP pediu ainda a conversão de sua prisão em flagrante para a preventiva.

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O Ministério Público do Rio ofereceu denúncia, no último dia 4, pelos crimes de homicídio triplamente qualificado (por motivo torpe, meio cruel e com recurso que dificulte ou impossibilite a defesa da vítima) e resistência, contra o analista de sistemas Mário Henrique Rodrigues Lopes, acusado de matar a mulher, Thalita Juliana Peixoto Paiva, a marteladas, na madrugada do dia 25 de junho, em Vila Isabel. O MP pediu ainda a conversão de sua prisão em flagrante para a preventiva. O inquérito chegou nessa terça-feira à Justiça. Ao ser preso, Mário Henrique agrediu policiais militares do 19º BPM (Copacabana) com socos e chutes, por isso responderá por resistência.

Na denúncia, o promotor Marcos Kac afirma que o analista de sistemas matou a mulher por ter ciúmes dela. "O homicídio foi cometido foi cometido por motivo fútil, ou seja, ciúmes do acusado em relação à vítima fatal", destaca Kac.

No documento, o promotor não faz referência ao surto psicótico que o acusado teria sofrido. Desde o dia do crime, ele está preso sob custódia no Hospital Municipal Lourenço Jorge e será transferido para um manicômio judiciário do Complexo de Gericinó, na Zona Oeste. Kac afirma que Mário Henrique, consciente do que fazia, esquivou-se da abordagem dos PMs que foram até a porta de sua casa, na madrugada do dia do assassinato, para ocultar o crime que acabara de cometer. O promotor afirma ainda que o acusado saiu do prédio de forma "sorrateira", após matar a mulher.

No pedido para converter a prisão em flagrante para a preventiva, Marcos Kac argumenta que não há dúvidas sobre a materialidade do crime, e também de que Mário Henrique teria sido o autor do mesmo. Além disso, afirma que a violência do assassinato mostram que o acusado é perigoso, e que sua personalidade é contrária às normas que guiam a convivência social. "Inegavelmente, tais circunstâncias evidenciam a intensa periculosidade do réu", frisa. O promotor ressalta ainda a importância de mantê-lo preso para garantir o andamento processual.

O crime

A bancária Thalita Juliane Peixoto Paiva, de 24 anos, foi encontrada morta a marteladas, na manhã do último dia 25, no apartamento onde morava com o marido, na Rua Souza Franco, em Vila Isabel, Zona Norte do Rio. Vizinhos do casal ouviram gritos da jovem, durante a madrugada, pedindo socorro. Assustados, eles chamaram a polícia. PMs do 6º BPM (Tijuca) estiveram no prédio e bateram na porta do apartamento do casal, mas ninguém atendeu. Pela manhã, a porta da cozinha do imóvel estava aberta, e a polícia foi novamente chamada. Ao entrarem no local, os policiais encontraram Thalita morta a marteladas. Mário Henrique foi visto por uma vizinha saindo do prédio a pé, após a ida da PM ao edifício. Ele tornou-se o principal suspeito do crime. Mário e Thalita estavam casados há menos de um mês.

O marido da vítima foi preso por volta das 11h do dia 25 por policiais do 19º BPM. Ele estava num táxi na Avenida Atlântica, em Copacabana, se desentendeu com o motorista e disse que não pagaria a corrida. O motorista então acionou os policiais, que foram agredidos com socos e pontapés por Mário. Totalmente transtornado, ele foi encaminhado para o setor de psiquiatria do Hospital Lourenço Jorge. De acordo com a secretaria municipal de saúde, o acusado teve um surto psicótico.



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