Mulher conhecida como “Dama do Pó” nega envolvimento com tráfico no Rio de Janeiro

Ela tem vinte e seis anos, mãe de três filhos, todos do traficante Carlos Vinícius Lino da Silva

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| Reprodução
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Jovem, bonita e educada: assim poderia ser definida a mulher presa na terça-feira (15) pela Polícia Civil no Rio. Ela foi detida suspeita de ajudar o marido, que está preso, a comandar o tráfico de drogas em uma favela de Niterói, na Região Metropolitana.

Vinte e seis anos, mãe de três filhos, todos do traficante Carlos Vinícius Lino da Silva, condenado a 50 anos de prisão por participação na morte de dois policiais civis.

Rafaela Santos Rocha nega envolvimento com o tráfico. "Eu nunca me envolvi com nada, nunca tinha sido presa antes na minha vida, não uso drogas, nunca fui, até porque ele não gosta que eu frequente, nem morro nem favela. A única coisa que eu quero daqui para frente é ter uma vida normal, espero que meu marido saia logo, para que eu, ele e meus filhos possamos ter uma vida normal. Isso é o sonho de qualquer pessoa", disse Rafaela.

Há 13 anos, uma paixão na adolescência unia a jovem de classe média e o rapaz, que mais tarde se tornaria o chefe do tráfico no Morro do Sabão, em Niterói.

Rafaela chegou a estudar por quase dois anos nos Estados Unidos e, atualmente, morava em um apartamento duplex, em Niterói.

Segundo a polícia, ela foi presa com base em escutas telefônicas em que recebe ordens do marido. Carlos Vinícius Lino da Silva está preso há quatro anos em uma penitenciária no Rio. A Justiça não autorizou a divulgação das conversas, mas segundo as investigações, as gravações revelam que Rafaela comandava a venda de drogas na favela.

Dois celulares foram encontrados dentro da cela onde está Carlos Vinícius. A polícia diz que a movimentação financeira da quadrilha era de R$ 150 mil por semana. O poder de Rafaela na organização impressionou os investigadores.

"Ela é uma jovem que tem um desembaraço, uma postura pessoal muito boa e o que ela denota é que ela ia alçar voo. Ela já estava tomando um ar de celebridade dentro do tráfico", afirma o delegado José de Moraes Ferreira.



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