Mulher é alvo da polícia por vender postos de trabalho em órgãos públicos na Bahia

A operação deflagrada hoje (16) culminou na prisão da mulher por estelionato. Ela se passava por servidora pública e vendia ilegalmente postos de trabalho em órgãos estaduais.

A Delegacia Estadual de Combate à Corrupção (Deccor) cumpriu mandados de buscas | Divulgação/ Polícia Civil da Bahia
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Uma mulher é investigada e foi alvo de mandados de buscas e apreensões no âmbito da Operação SAC, nesta terça-feira (16), por venda ilegal de postos de trabalho em órgãos públicos estaduais da Bahia. A ação foi desencadeada pela Delegacia Estadual de Combate à Corrupção (Deccor), em Salvador.

O QUE A POLÍCIA DIZ - As investigações apontam que a investigada utilizava uma camisa preta com a identificação de perito técnico para ter acesso aos órgãos públicos. Até esta terça-feira, a polícia identificou dez pessoas que foram vítimas da mulher.

"Algumas vítimas já foram ouvidas, uma delas teve um prejuízo de R$ 10 mil e o valor [total da fraude] já chega a mais de R$ 250 mil. Ela [a suspeita] dizia que a máquina do cartão estava com defeito, assim ela passava o cartão várias vezes e os valores se multiplicavam. As pessoas faziam empréstimos para pagar a ela", detalhou Larissa Laje, delegada titular da Deccor.

COMO ELA AGIA - De acordo com a Polícia Civil da Bahia, a mulher se passava por servidora pública e é suspeita de envolvimento no crime de estelionato. Contudo, ela ainda não foi presa, pois a fase atual da operação cumpre apenas os mandados de busca e apreensão.

HISTÓRICO DA MULHER - Conforme detalhou a Polícia Civil, a investigada já foi funcionária terceirizada do Departamento de Polícia Técnica (DPT), quando foi aprovada no Processo Seletivo Simplificado do Regime Especial de Direito Administrativo (Reda). Entretanto, o período dela em atividade no órgão estadual não foi detalhado.

O QUE FOI APREENDIDO - Na casa da mulher, no bairro de Patamares em Salvador, os policiais localizaram e apreenderam cartões bancários e celulares, que serão encaminhados à perícia.

CONTINUIDADE DAS INVESTIGAÇÕES - Além do bloqueio de contas, a polícia pediu pelas quebras dos sigilos bancários e fiscal da suspeita. As investigações continuam com o objetivo de identificar a participação de servidores e de terceiros na fraude, assim como saber o destino dos valores obtidos no delito.



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