Mulher envenenou doces para impedir festa, diz delegado

Margarete ficou com medo que o marido descobrisse o envenenamento e agrediu o homem.

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A doceira Margarete Aparecida Marcondes, 45 anos, disse à Polícia Civil de Santa Catarina que enviou doces envenenados a uma adolescente de Curitiba (PR) porque estava devendo e queria impedir a realização de uma festa. Ela foi presa no final de semana e encaminhada para a delegacia de Joinville (SC). "Ela gastou o dinheiro para fazer o evento e se desesperou. Então, mandou os doces envenenados, imaginando que a adolescente ficaria doente e não faria a festa. É uma alegação que tem fundamento", afirmou o titular da Delegacia de Homicídios de Curitiba, Rubens Recalcatti.

De acordo com o delegado, Margarete ficou com medo que o marido descobrisse o envenenamento e agrediu o homem. "Ela o agrediu por temer medo que ele descobrisse a autoria dos envenenamentos. Foi empregada muita violência, tanto é que o homem ainda estava internado na UTI nesta segunda-feira", disse Recalcatti. Segundo ele, a doceira será indiciada pela tentativa de quatro homicídios.

Margarete chegou a fugir para Porto Alegre (RS) e dormia no carro e em locais abandonados. Na casa dela, a polícia apreendeu um óculos de sol e uma blusa, semelhante as que ela usava nas imagens da câmera de segurança de um shopping no bairro Pinheirinho, que mostram a suspeita próxima a um ponto de táxi, e um pacote plástico com um suposto veneno para matar ratos.

Entenda o caso

De acordo com as investigações da polícia, a doceira Margarete Marcondes teria enviado, no dia 12 de março, uma caixa de bombons envenenados a uma adolescente de 14 anos. Segundo o delegado Rubens Recalcatti, Margarete era conhecida da família da jovem, que iria fazer uma festa de aniversário.

O laudo do Instituto Médico Legal (IML) aponta que os doces estavam contaminados pelo inseticida Terbufos, utilizado em plantas. A adolescente, que ingeriu a maior parte dos bombons, disse que não estranhou quando o taxista entregou a caixa em sua casa, já que estava fazendo uma cotação de preços de doces, além de experimentação de amostras.

A vítima dividiu os doces com outros três adolescentes, quem também foram intoxicados. Os quatro foram internados, mas passam bem.



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