Mulher espancada até a morte por marido não relatava agressões

Vendedora de 28 anos tinha ido morar com o companheiro há um mês, na zona leste de São Paulo

Avalie a matéria:
Mulher espancada até a morte por marido não relatava agressões | Reprodução
FACEBOOK WHATSAPP TWITTER TELEGRAM MESSENGER

A família da vendedora Mariângela Aparecida Alfredo (foto), de 29 anos, disse que ela nunca relatou ter sido agredida pelo marido, Robson Gomes da Silva, de 27 anos. O casal foi morar junto há cerca de um mês, após oito anos de relacionamento. Eles tinham um filho pequeno. Silva é o principal suspeito de ter espancado a mulher até a morte, na madrugada de segunda-feira (16), na zona leste de São Paulo

Segundo os parentes de Mariângela, Robson (foto) usava drogas. O irmão da vítima, Marcelo Alfredo, disse que os dois costumavam brigar por causa de dinheiro.

? Quando ele usava drogas era outra coisa. Ele queria vender as coisas, pegar o dinheiro dela. Eles brigavam, mas ela vinha aqui para casa, dormia aqui com a gente. [...] Inclusive, quando ela vinha, nós perguntávamos se ele tinha batido nela, mas ela dizia que não

Mariângela morava com os pais e com o filho de sete anos até o mês passado, quando decidiu, após oito anos de relacionamento, viver junto com Robson. A mãe da vendedora, Maria Célia, conta que o genro chegou a passar um tempo na casa dela.

? Um tempo ele morou comigo, era tudo bem. Mas aí chegou um tempo ele roubou um celular meu e roubou o dinheiro da faculdade da minha outra filha todinho. Aí eu não deixei mais ele entrar em casa

O filho do casal foi trancado em um cômodo pelo pai enquanto a mãe era agredida. O menino gritou por socorro, falando que a mãe estava apanhando, mas não adiantou. Por volta das 4h, Robson foi até a casa da irmã da vítima, Cristiane Aparecida Alfredo Oliveira, e falou o que tinha acontecido.

? O Robson ele veio até a minha casa e falou que ela estava sem respirar. Mas segundo informações, ele já tinha matado a 1h, mas só veio na minha casa a partir das 4h. Eu tentei fazer massagem cardíaca, mas ela já estava gelada, sem respirar. Cristiane socorreu a irmã até um hospital próximo, porém, a vítima já chegou sem vida ao pronto-socorro

Mariângela tinha terminado um curso técnico em administração de empresas e queria continuar a estudar. Segundo a mãe, ela tinha feito a inscrição para um concurso público na prefeitura. A vítima vendia cosméticos e sustentava o marido e o filho, de acordo com Maria Célia.

? Tudo que ela pensava no filho dela, mais no filho do que nele [Robson]

O irmão conta que o casal parecia estar bem no dia do crime e não imagina o que pode ter motivado a briga.

? No mesmo dia, de manhã, eles foram almoçar na casa da mãe dele. Aparentemente não tinha nada. Do jeito que ele fez, às vezes, dá a impressão que foi premeditado, mas eu não sei se foi pela droga

O corpo de Mariângela será enterrado às 9h desta terça-feira (17), no Cemitério da Vila Formosa. Até a noite de segunda-feira o marido continuava desaparecido. Agora, a mãe da vendedora pede justiça.

? Eu não vejo a hora de ele pagar pelo que ele fez



Participe de nossa comunidade no WhatsApp, clicando nesse link

Entre em nosso canal do Telegram, clique neste link

Baixe nosso app no Android, clique neste link

Baixe nosso app no Iphone, clique neste link


Tópicos
SEÇÕES