Mulher fura blitz da Lei Seca, agride policial e acaba presa

Entre os crimes estão desacato, desobediência, corrupção ativa e coação. Delegada diz que ela tinha hálito alcoólico forte e estava agressiva

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A comerciante Christiane Ferraz Magarinos, de 42 anos, responderá por quatro crimes | Osvaldo Prado/Agência O Dia/Estadão Conteúdo
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A mulher que furou a blitz da Lei Seca, na madrugada desta quinta-feira (21), na Rua Senador Vergueiro, no Flamengo, na Zona Sul do Rio, vai responder por quatro crimes, como informou a delegada adjunta da 13ª DP (Ipanema), Verônica de Oliveira Ricio, na manhã desta quinta-feira (21).

Identificada como Christiane Ferraz Magarinos, ela foi autuada por desobediência (ao furar o bloqueio), desacato (ao xingar os policiais militares que a prenderam), corrupção ativa (por oferecimento de dinheiro aos policiais) e por coação no curso do processo (ao alegar influência na Prefeitura do Rio e ameaçar os policiais).

De acordo com o Governo do Estado, além de responder pelos crimes, a mulher teve a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) apreendida, foi multada em R$ 1.915,30 e perdeu de sete ponto na carteira.

Segundo a delegada, o caso de embriaguez ao volante foi registrado na 9ª DP (Catete). A delegada contou também que ao chegar à delegacia, Christiane apresentava "forte hálito alcoólico, roupas em desalinho, agressividade e desorientação ao falar". Laudos, vídeos e testemunhas que possam atestar o caso, ficarão a cargo desta delegacia.

Como informaram os policiais militares na delegacia, por volta das 2h, a motorista furou o bloqueio da Lei Seca, no Flamengo. Além de não parar na blitz, ela dirigiu em alta velocidade e em zigue-zague até o prédio onde mora, na Avenida Oswaldo Cruz, no Flamengo. Enquanto aguardava o portão da garagem do prédio abrir, Christiane foi abordada pelos PMs, que informaram que ela teria de voltar ao local da blitz da Lei Seca.

?Ela xingou os policiais, disse palavras de baixo calão e quanto o PM se posicionou na frente do carro para que ela não entrasse na garagem, ela acelerou o carro em cima dele. Dentro da garagem, ela resistiu à prisão e ainda gritou que tinha influência na Prefeitura do Rio, que os policiais não sabiam com quem estavam lidando. Ela também ofereceu dinheiro aos policiais, ao dizer que o caso era facilmente resolvido com dinheiro e ao perguntar quanto eles queriam para liberá-la?, detalhou a delegada.

A mulher foi presa em flagrante e como os crimes de corrupção ativa e coação são inafiançáveis, Christiane permanece presa na 13ª DP. Os advogados da motorista tentam sua liberação no plantão judiciário, concluiu a delegada Verônica de Oliveira Ricio.



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