Neto de Chico Anysio estava em jejum, afirma delegada

A família não viu o corpo.

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A delegada Ellen Souto, titular da DDPA (Delegacia de Descoberta de Paradeiros), reuniu a imprensa na Cidade da Polícia, na Zona Norte do Rio de Janeiro, nesta sexta-feira, 4, para falar sobre a morte de Rian Brito, neto de Chico Anysio. O corpo do rapaz, que tinha 25 anos, foi encontrado na quinta, 3, no município de Quissamã, Norte Fluminense, em uma localidade conhecida como Vala da Lagoa Preta, no Parque Nacional da Restinga de Jurubatiba. Segundo a delegada, a causa morte foi asfixia por afogamento.

"Tudo indica que ele tenha entrado no mar e se afogado. Ele estava jejuando em um local quente e talvez não estivesse nutrido o suficiente para aguentar um mar daquele. Uma fatalidade levou ao afogamento", disse ela.

"A motivação dele para ir para lá e não avisar a família é muito subjetiva. Ele não teria motivo para querer tirar a própria vida. Não tinha perfil de depressão. É possível que o calor intenso e o jejum a que ele estava se submetendo tenha provocado uma desidratação, alucinação", comentou a delegada. "Ele lançaria um CD, um projeto dele, no dia em que foi encontrado (na quinta, 3). Não teria motivo para não querer estar aqui", completou.

"Ele gostava de meditar em locais de natureza selvagem e tinha o hábito de jejuar. Já tinha passado um período jejuando e expressou para a mãe o desejo de retomar. Cremos que ele foi para a reserva com o intuito de meditar e jejuar. O local é ermo, bem deserto, mas muito bonito. Os moradores pouco frequentam e poucos turistas vão lá", contou Ellen.

"A praia onde ele foi encontrado é muito perigosa, ficamos impressionados com o medo dos moradores do mar de lá. Aparentemente ele parece calmo, mas tem muita correnteza. Uma que leva para Campos e outra na direção de Rio das Ostras. Relataram para mim que já tiveram outras tragédias por lá. Por isso a praia é tão deserta. Às vezes, nesses casos, o corpo nem é encontrado. Graças a Deus ele apareceu. E, quando isso acontece, surge dilacerado, como foi o caso dele. Normal não estar com algumas partes do corpo", explicou.

"A família não participou das buscas de helicóptero. Não estava no voo em que o corpo foi encontrado. Permaneceu sempre no aeroporto de Macaé, aguardando nosso retorno. A família não viu o corpo, o identificou através de fotos dos acessórios que ele estava usando".



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