Ninguém deu lance na cobertura milionária de Romário. Dívidas são de R$ 187 a R$ 7,5 Mi

A cobertura de Romário na Barra, com 776 metros quadrados, foi penhorada para pagar indenização, fixada em R$ 5,5 milhões, a vizinhos do ex-jogador

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Ninguém deu lance na cobertura de Romário | Divulgação
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Interessados havia, mas ninguém se aventurou a dar lance no primeiro leilão da cobertura de Romário. O pregão, no Fórum da Barra, durou menos de dez minutos, na tarde desta terça-feira, e foi adiado para 12 de agosto. Na próxima data, o valor mínimo será de metade dos R$ 8,9 milhões em que está avaliado o imóvel.

A cobertura de Romário na Barra, com 776 metros quadrados, foi penhorada para pagar indenização, fixada em R$ 5,5 milhões, a vizinhos do ex-jogador. Eles alegam ter tido prejuízo devido a um vazamento no apartamento do ex-jogador. O problema os teria impedido de alugar o imóvel.

Ao saber do leilão, credores do ex-jogador encaminharam pedidos de reserva de crédito à 5ª Vara Cível da Barra. Um deles, a empresa Koncretize Projetos e Obras Ltda, que trabalhou para o Café Onze Bar e Restaurante Ltda, espera receber R$ 7,5 milhões (valor corrigido pela tabela da Justiça, referente à ação movida desde 2003, na 32ª Vara Cível da capital. O condomínio Golden Green também enviou pedido semelhante, com o valor de R$ 908 mil.

? União, Estado e Município vêm primeiro. Depois, as outras penhoras. A nossa (indenização de R$ 5,5 milhões) é a quinta. Se o valor do leilão não for suficiente, vamos prosseguir. Os veículos dele (Romário) estão penhorados nos autos. Se for necessário, levaremos estes bens à alienação ? explicou a juíza da 5ª Vara Cível da Barra, Adriana Angeli de Araújo.

Além da dívida com os vizinhos, Romário teve dez títulos protestados entre outubro de 2002 e abril de 2009, de acordo com consulta feita ao cartório do 7º Ofício de Registro de Distribuição. Os valores dos protestos variam de R$ 187 a R$ 7,9 mil.

Se depender da expectativa do leiloeiro público Jonas Rymer, o dinheiro do leilão quitará boa parte do que deve o ex-jogador:

_ Já tive casos de imóveis que saíram por um valor acima do de avaliação. Esse é um imóvel exclusivo, que ocupa todo o topo do Bloco 1 do Golden Green, um dos condomínios mais luxuosos da Barra da Tijuca. É como se fossem dois apartamentos num só. A expectativa de valorização de imóveis de luxo aqui é muito grande, chega a 30% na Zona Sul. E essa valorização engloba esse imóvel.

Um dos interessados na aquisição do imóvel, Rodrigo Garcia, de 40 anos, não acredita que a cobertura seja arrematada por mais de R$ 8,9 milhões.

_ Impossível. O lance só passa do valor de avaliação quando ele está abaixo do valor de mercado. Não é o caso. E ninguém vai dar mais que isso sem ver o imóvel e tendo que pagar R$ 15 mil de condomínio por mês até entrar nele _ diz Rodrigo, que se apresentou como sócio de uma empresa de compra e venda de imóveis.



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