“Operação Bomba” desarticula maior fábrica ilegal de anabolizantes do país

A ação visou o sequestro de bens e bloqueio de valores dos investigados, incluindo imóveis e veículos, totalizando R$ 31.108.942,83 de contas registradas em nome de 40 pessoas físicas e jurídicas.

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O local é conhecido como "laboratório underground", sendo o maior laboratório ilegal de esteroides anabolizantes no Brasil. | Divulgação/ Polícia Civil
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A “Operação Bomba”, deflagrada nesta quarta-feira (26), revelou um grande esquema da maior fábrica de anabolizantes ilegal do Brasil, desarticulada pelo Grupo Especial de Investigação Criminal (Geic) de Anápolis. A ação visou o cumprimento de 23 mandados de busca e 19 mandados de prisão, além do sequestro de bens e bloqueio de valores das contas dos investigados, incluindo imóveis e veículos automotores, totalizando R$ 31.108.942,83 de contas bancárias registradas em nome de 40 pessoas físicas e jurídicas.

Os mandados foram cumpridos em Goiânia, Silvânia e Anápolis, com o Poder Judiciário autorizando o sequestro de 11 veículos de luxo, incluindo uma BMW de R$ 800 mil. O grupo criminoso, que opera em Anápolis, possui uma fábrica e distribui produtos em todo o país. Segundo a Polícia Civil, o local é conhecido como "laboratório underground", sendo o maior laboratório ilegal de esteroides anabolizantes no Brasil. 

"Operação Bomba" desarticula maior fábrica de anabolizantes ilegal do país (Foto: Divulgação)

Além disso, produz duas marcas de substâncias, tendo um perfil de rede social com o maior número de seguidores no ramo e patrocinando os maiores influenciadores brasileiros nessa área. No entanto, as substâncias vendidas podem causar sérios danos à saúde dos consumidores.

De acordo com o delegado Jorge Bezerra, titular do Geic Anápolis, o laboratório produzia a substância de menor qualidade, inclusive usando coloral para mudar a cor do produto, com o objetivo de falsificar a cor típica da testosterona sintética. O líder do esquema faz uso de anabolizantes, mas não confia na própria produção, o que demonstra o conhecimento dos riscos envolvidos. Após a fabricação e venda, o dinheiro resultante do crime era lavado por meio de contas em nome de laranjas.

Os alvos da investigação são pessoas que integram o grupo criminoso, divididos entre os que trabalham no laboratório em Anápolis, alguns em funções de gerência, entrega e fabricação, além dos laranjas, dissimulando o dinheiro oriundo do crime e repassado para os líderes. O grupo criou uma empresa de transportes em Anápolis apenas para distribuir os esteroides anabolizantes."Operação Bomba" desarticula maior fábrica de anabolizantes ilegal do país (Foto: Divulgação)



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