‘Operação Conexão’: Bateria para celular custava de 150 a 200 reais

Seis pessoas foram presas por facilitar fugas em presídios.

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O delegado Willame Moraes, do Grupo de Repressão e Combate ao Crime Organizado (GRECO). que deflagrou na manhã de hoje a Operação Conexão, responsável por prender seis pessoas acusadas de articular a entrada e comercialização de aparelhos celulares, baterias e carregadores dentro das Unidades Prisionais do Estado, explicou como ocorriam as negociações. 

De acordo com o delegado, as investigações foram iniciadas após a fuga de quatro assaltantes de bancos que cumpriam pena na Casa de Custódia. “Inicialmente foi aberta Operação para investigar quatro fugas que ocorreram na Casa de Custódia, sendo que todas essas pessoas envolvidas com assalto a banco foram presas ano passado. O chefe da quadrilha, o “Bátima”, um dos maiores assaltantes de banco do país, iria atuar aqui no Piauí, mas o Grupo de Repressão e Combate ao Crime Organizado chegou antes e nós conseguimos prender fuzis, armamento, munições, bananas de dinamite. Trata-se de uma quadrilha muito perigosa, quatro ou cindo desses elementos conseguiram se evadir do sistema prisional e em razão disso o inquérito policial apontou que o cabo Cláudio Rodrigues do Nascimento, que no dia da fuga estava de plantão, foi por onde esses assaltantes conseguiram evadir-se. Ele [cabo] tinha participação na facilitação dessa fuga”, afirmou.

Segundo o delegado, “O inquérito policial não descobriu apenas isso, mas sim uma organização criminosa que era responsável por fazer adentrar dentro do sistema prisional do nosso estado, drogas e aparelhos celulares". Conforme ele, "Esses aparelhos eram utilizados por criminosos de dentro do sistema prisional, para arquitetar crimes e entrar com contato com os comparsas que estão fora". 

O delegado reforça a importância da Operação. “Hoje nós desencadeamos a Operação Conexão no sentido de fazer sessar essa organização criminosa que conseguiu colocar aparelhos celulares dentro do nosso sistema prisional e que facilitaria essa comunicação entre os criminosos de dentro da cadeia para fora”, destacou. 

Willame Moraes explica quanto custava uma simples bateria para carregador. “Variava do tipo de celular e pelo período em que era colocado. Para se ter uma ideia, conforme a investigação, uma bateria, apenas uma, custava em média de R$ 150 a R$ 200. Então para cada produto, sejua bateria, carregador ou celular havia uma cota", exemplificou. 

Sem tomadas para carregar os celulares, os criminosos utilizavam pilhas. “Eles utilizavam todos aqueles apetrechos que eram necessários para o funcionamento de um aparelho celular e carregamento. Eles tinham baterias, carregadores, mecanismos de transporte de um pavilhão para outro num esquema para manejo desses aparelhos”, finalizou.



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