Outra jovem é achada morta a 1 km de onde polícia achou o corpo de Tayná

Jennifer Priscila de Oliveira, 20, trabalhava em uma ótica na cidade e havia desaparecido após dizer a amigas que iria a um churrasco.

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A polícia do Paraná encontrou na terça-feira (23) o corpo de outra garota a cerca de um quilômetro do local onde foi ocultado o cadáver de Tayná Adriane da Silva, 14, em Colombo (região metropolitana de Curitiba). Jennifer Priscila de Oliveira, 20, trabalhava em uma ótica na cidade e havia desaparecido após dizer a amigas que iria a um churrasco.

A polícia encontrou sinais de violência sexual no corpo de Jennifer, cujo corpo foi encontrado vestido ? tal qual o de Tayná. Ainda não se sabe, porém, se Jennifer foi morta no local ou apenas teve seu cadáver levado para lá.

Ainda que por precaução, a polícia busca indícios da possível ligação entre uma e outra morte. Mas, por ora, os inquéritos sobre os asssassinatos de Tayná e Jennifer não estão nem sequer sob os cuidados da mesma equipe de policiais.

Tayná desapareceu há 30 dias, após avisar à mãe que estava voltando para casa. Em 27 de junho, a delegacia do Alto Maracanã, em Colombo, prendeu quatro suspeitos, que, segundo o delegado Silvan Rodney Pereira, teriam confessado que estupraram várias vezes a jovem e em seguida a mataram.

No dia seguinte, o corpo dela foi encontrado submerso num poço na região. Dias depois, porém, veio à tona que o sêmen encontrado nas roupas de Tayná não pertencia a nenhum dos suspeitos. Em seguida, os suspeitos disseram que confessaram os crimes após terem sido torturados.

O caso gerou uma "crise" na "legitimidade da atuação" da Polícia Civil, segundo o secretário da Segurança Pública do Paraná, Cid Vasques. Ele anunciou, na terça-feira (23), a substituição do delegado-geral da corporação.

Antes, a pedido do MPE (Ministério Público Estadual), 15 pessoas foram presas preventivamente ? entre elas o delegado Silvan Pereira, outros nove policiais civis e um soldado da PM, além de dois guardas municipais de Araucária (região metropolitana de Curitiba).

Os quatro suspeitos que confessaram o crime sob tortura foram levados para fora do Estado, dentro do Programa Federal de Proteção a Vítimas e Testemunhas Ameaçadas.

Sob novo comando e sigilo judicial, a polícia segue investigando a morte de Tayná.



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