Padrasto se contradiz em depoimento e é preso por morte de bebê

Ele é o principal suspeito da morte do recém-nascido.

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A Polícia Civil concluiu o inquérito que investiga a morte do bebê Lucas Henrique de Oliveira, de apenas 14 dias, em Novo Gama, no Entorno do Distrito Federal. O padrasto da criança, Hudson Fagner Oliveira da Silva, de 18 anos, preso suspeito pelo crime, foi indiciado por homicídio doloso, quando há a intenção de matar.

A criança morreu no último dia 4. No início das investigações, o jovem, que nega o crime, havia sido detido sob a acusação de homicídio culposo, quando não há intenção. Porém, com base em um novo depoimento do suspeito, o delegado responsável pelo caso, Danillo Martins, mudou a tipificação.

“Tudo se baseou após o depoimento dele. Antes ele tinha dito que puxou a coberta quando estava dormindo com o enteado e deu uma cotovelada acidental no bebê. Porém, ouvimos a mãe e ela disse que quando chegou em casa o cobertor estava do mesmo jeito que ela deixou”, declarou o delegado.

Diante disso, Hudson alegou que, na verdade, havia levado a criança ao banheiro para tomar banho, mas ela acabou caindo e batendo a cabeça. Segundo a polícia, ele então a vestiu e colocou na cama. Como ela parou de chorar, o jovem disse acreditar que ela estava bem.

No entanto, o delegado salienta que, ao ter ciência de que o enteado estava ferido e não ter prestado socorro, Hudson assumiu o risco de matá-lo. O laudo cadavérico apontou que Lucas morreu por traumatismo craniano.



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