Padrasto torturou e estuprou meninas com aval da mãe

A mãe é considerada co-autora do crime

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Agentes da Delegacia de Polícia da Mulher de Lajeado, no Vale do Taquari, Rio Grande do Sul, prenderam na sexta-feira um homem de 32 anos por ter torturado, escravizado e estuprado duas enteadas, entre 2005 e 2011. De acordo com a delegada Márcia Scherer, o padrasto agia com crueldade e tinha apoio da mãe das crianças. "Ele mantinha relação sexual com ambas, em dias alternados, com o consentimento da mãe. Além disso, ele obrigava a mais velha a vender CDs e DVDs piratas como forma de sustento da família. Não fosse suficiente, dava choques elétricos nas duas."

Ele também havia gravado com ferro quente a inicial do nome dele na perna da enteada mais velha e faria o mesmo na mais nova, segunda a delegada, ao detalhar os motivos da prisão preventiva. O suspeito já havia sido investigado e indiciado, em 2003, por suspeita de estupro contra as crianças, quando a família vivia em outra região do Estado, mas acabou sendo absolvido no processo. As vítimas ficaram dois anos longe do convívio familiar, mas quando a mãe as levou para Lajeado os crimes voltaram a ocorrer com mais intensidade.

A mãe, que é considerada co-autora do crime, por ser conivente com os abusos sexuais e maus-tratos, e por buscar anticoncepcionais em um posto de saúde para as filhas, ainda não teve o pedido de prisão acatado. O caso é investigado desde 2011, quando os crimes foram descobertos, após uma delas relatar os casos a uma professora. Hoje com 14 e 15 anos, as jovens vivem sob os cuidados da avó materna.



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