Padre retira ocorrência policial que o envolvia a um garoto de programa

Como o padre voltou atrás e retirou a ocorrência, o caso está encerrado

Avalie a matéria:
|
FACEBOOK WHATSAPP TWITTER TELEGRAM MESSENGER

O padre da Paróquia Santa Catarina Ederson da Rosa Pereira, 34 anos, retirou a queixa registrada por ele na Polícia Civil em que admitia, em depoimento, que teria contratado um garoto de programa e teria sido vítima de estelionato. Com isso, colocou fim ao caso tanto na Polícia Civil quanto na Igreja. Segundo o advogado do religioso, Clândio da Rocha Teixeira, na semana passada, os dois foram à 1ª Delegacia de Polícia Civil e solicitaram o arquivamento.

A história veio a público no início de junho, quando o padre procurou a Brigada Militar e a Polícia Civil relatando que tinha sido vítima de um estelionato. Porém, no depoimento, prestado na Delegacia de Polícia de Pronto-Atendimento (DPPA), o religioso acabou revelando que pagou R$ 800 a um garoto de programa de Porto Alegre, contatado pela internet, mas o programa não se concretizou. O padre teria pedido o dinheiro de volta, mas o garoto de programa teria alegado que ficaria com o valor por conta do deslocamento dele até Santa Maria.

Após o registro da ocorrência e da repercussão do caso, o padre deu outra versão. Conforme o assessor da arquidiocese de Santa Maria, padre Silvio Weber, ele negou o caso veementemente e sustenta que teria pago a um homem R$ 800 por produtos de informática, sendo vítima de estelionato. Versão esta defendida pelo advogado do padre. O defensor disse que o religioso só teria descoberto que o jovem era garoto de programa na delegacia, e que o jovem teria aproveitado a viagem em que traria os produtos de informática para fazer um programa com outra pessoa.

Como o padre voltou atrás e retirou a ocorrência, o caso está encerrado. Na época do registro, o delegado Marcos Vianna afirmou à reportagem do Diário que só abriria uma investigação se o registro fosse mantido já que, no seu entendimento, não havia crime.

A Arquidiocese de Santa Maria também não investigará o caso. Na tarde deste domingo, o arcebispo dom Hélio Adelar Rubert não quis comentar o assunto e se limitou a dizer que é o padre quem ter que responder pelo fato, referindo-se à investigação na esfera policial. Questionado sobre o possível envolvimento do padre com um garoto de programa - já que os religiosos assumem o celibato ao serem ordenados -, dom Hélio disse:

_ Não tenho nada a declarar porque é um caso pessoal.



Participe de nossa comunidade no WhatsApp, clicando nesse link

Entre em nosso canal do Telegram, clique neste link

Baixe nosso app no Android, clique neste link

Baixe nosso app no Iphone, clique neste link


Tópicos
SEÇÕES