Padres serão ouvidos pela polícia em AL

CPI da Pedofilia também apura as denúncias contra três religiosos

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A delegada Bárbara Arrais vai ouvir, nesta quinta-feira (22), o depoimento de dois padres suspeitos de cometer abuso sexual contra adolescentes em Arapiraca (AL). Dois dos três religiosos investigados estão proibidos de deixar a cidade. Um deles, que tem título de monsenhor, cumpre prisão preventiva em regime domiciliar desde terça-feira (20). Ele foi preso após prestar depoimento na CPI da Pedofilia, no domingo (18), e transferido para o 3º Batalhão da Polícia Militar de Arapiraca antes de seguir para casa.

Ela informou que vai usar, no interrogatório dos dois religiosos, informações obtidas no depoimento de um dos suspeitos, que teria confessado os crimes e feito acordo de delação premiada, que beneficia o criminoso quando colabora consensualmente com a Justiça criminal. "Ele nos deu informações importantes sobre o caso, mas o inquérito segue em segredo de Justiça para não atrapalhar o curso da investigação", disse Bárbara.

A delegada é a responsável pelo inquérito e atende a um pedido feito pelo Ministério Público Estadual (MPE) para cuidar do caso ao lado da delegada Maria Angelita Souza, da Delegacia da Mulher da capital alagoana. Ambas são de fora da cidade de Arapiraca, conforme pedido da promotoria. "Tínhamos prazo incial de 30 dias para concluir a investigação, mas o prazo foi prorrogado por mais 60 dias. Agora, o que preciso saber é se o prazo será reduzido automaticamente pelo fato de termos réu preso."



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