Pais de menina que morreu ao cair de prédio são presos no Rio. <u>Veja!</u>

Filha do casal, de cinco anos, morreu ao cair da janela da área de serviço, no 5º andar no Rio

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A professora Fátima Rodrigues Edvirges Sena, de 50 anos, e o seu marido, o contador Gilson Rodrigues de Sena, de 51, vão responder por abandono de incapaz, cuja pena varia de 4 até 16 anos de prisão com dois agravantes: o resultado de morte e pelo fato da vítima ser parente.

A filha do casal, Rita de Cássia Rodrigues de Sena, de 5 anos, morreu na noite deste sábado ao cair da janela da área de serviço, no 5º andar do prédio onde mora a família, em Tomás Coelho, na Zona Norte. A queda foi de uma altura de 20 metros, segundo policiais da 25ª DP (Engenho de Dentro).

Depois de participar de uma festa julina na cantina do condomínio, a criança disse que estava com sono e foi levada para o apartamento pela mãe, a professora Fátima Rodrigues, de 50 anos, que deixou a filha dormindo, sozinha.

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Gilson e Fátima Sena, pais da menina Rita de Cássia, na delegacia do Engenho Novo. Foto: Fábio Guimarães

O acidente aconteceu às 23h23m, dezenove minutos após a mãe deixar a criança dormindo, em casa. Câmeras de monitoramento do prédio mostram que, seis minutos antes, a menina começou a

atirar objetos ? roupas, mochila e lençol ? pela janela da área de serviço, que estava com a tela de proteção danificada. Rita chegou a ser levada para o Hospital Salgado Filho, mas não resistiu.

Presos em flagrante, o casal explicou na delegacia do Engenho Novo que a menina disse estar com sono e pediu para ir embora. A mãe a deixou em casa e voltou para a festa.

- Eu não matei minha filha. Pelo amor de Deus. Ela é a minha vida, minha paixão. Eu não fiz isso com a minha filha. Gente, a dor é muito grande. Eu amava a minha filha. Em fração de segundos aconteceu aquilo. Ontem (sábado), na festa, ela estava linda. Participou da corrida de saco, e a sua sapatilha furou de tanto brincar Ela se divertiu muito.

Como chovia, falou: ?mãe, estou com sono?. Disse que o pai não poderia carregá-la e fomos andando. Em casa, ela própria pegou a chupeta. Deixei tudo escurinho e logo ela estava roncando. Quando voltei, estava tudo aceso e pensei: ?meu Deus, roubaram a Rita?. Fiquei doida. Ela estava tão linda, com flor no cabelo. Foi uma despedida - disse Fátima.

A pena prevista para o crime é de 4 a 16 anos de prisão, com dois agravantes: resultado morte e parentesco com a vítima. O crime é inafiançável.

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O buraco na rede do apartamento de onde a menina caiu no prédio em Tomás Coelho. Foto: Fábio Guimarães

Segundo a organizadora da festa julina, Roseli Leal Ribeiro, de 30 anos, Fátima e Rita foram as primeiras a chegar e se divertiram muito:

? Ritinha brincou, dançou e curtiu a festa. Ela estava muito animada ? lembra Roseli. ? Fátima era uma mãe atenciosa com a filha. Sempre que Rita brincava aqui no pátio, a mãe estava junto.

Quando os moradores souberam do acidente, a festa parou e uma criança chegou a desmaiar quando viu o corpo no chão do pátio do condomínio.

? Como mãe, não tinha melhor. Sei que está errado deixar a menina sozinha. Mas qual mãe ia adivinhar? ? comentou a vizinha de porta de Fátima, Deise Menezes da Silva, de 62 anos.

A síndica, Andréa Santos, de 39 anos, também via os cuidados de Fátima:

? Ela sempre estava junto de Rita. Era muito cuidadosa e acompanhava a filha até a condução para a escola.



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