Pais de publicitária encontrada morta passam mal em velório e amigos acreditam em execução

Muito emocionados, os pais da jovem, Ivonete Gomes Ávilla e Eduardo Ávilla, passaram mal enquanto velaram o corpo, que foi enterrado hoje.

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Pais de publicitária encontrada morta passam mal em velório | Alexandro Auler / Extra
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Amigos presentes no velório Patrícia Gomes Ávilla, de 25 anos, encontrada morta com um tiro na nuca na última sexta-feira, em Queimados, na Baixada Fluminense, acreditam que a publicitária foi executada e não simplesmente sequestrada e morta. Muito emocionados, os pais da jovem, Ivonete Gomes Ávilla e Eduardo Ávilla, passaram mal enquanto velaram o corpo, que foi enterrado por volta das 12h40 deste sábado, no cemitério de Irajá, Zona Norte do Rio.

- Não acredito que tenha sido sequestro nem assalto. Foi execução - disse a corretora Alessandra Macedo, de 34 anos, amiga de infância de Patrícia, com base em como tudo aconteceu.

A microempresária Laís Rodrigues, de 25 anos, também acredita que o crime tenha sido execução, apesar do comportamento tranquilo de Patrícia.

Inconsolável, o pai de Patrícia, Eduardo, passou mal no velório. Já a mãe desmaiou algumas vezes. O empresário Guilherme Hilson, de 28 anos, amigo de Roberto Lopes, namorado da vítima e dono de uma agência de carros na Vila Valqueire, contou que ele também está muito abalado.

- Ele está transtornado e chorando muito. A família não tem suspeitas do que pode ter motivado o crime - contou Guilherme.

Patrícia desapareceu na última quinta-feira, no bairro da Penha, Zona Norte do Rio, às 17h45, quando ia para uma clínica de estética em Irajá, também na Zona Norte, onde tinha uma consulta marcada às 18h30. Mas ela não apareceu. Às 21h30, a família decidiu ir à 27ª DP (Vicente de Carvalho), onde registrou o desaparecimento. O carro de Patrícia, um Pálio prata, foi encontrado pela polícia com dois ocupantes, em Angra dos Reis. Houve troca de tiros e os homens fugiram a pé.

Nesta sexta-feira, o corpo da jovem foi encontrado num terreno baldio na Estrada Campo Alegre. Ao chegar ao local, o tio da jovem se desesperou. Com as mãos na cabeça, ele se ajoelhou ao lado do corpo e chorou copiosamente.

Em nota, a Polícia Civil informou que uma perícia foi realizada no local e uma cápsula de pistola 380 foi arrecadada.Segundo o delegado da 55ª DP (Queimados), agentes localizaram uma testemunha que teria ouvido o disparo. Os familiares da vítima serão ouvidos na próxima semana.



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