Pastor da Igreja Assembleia de Deus é preso por estuprar 6 mulheres, sendo 3 menores de idade

Parte dos crimes aconteceram em apartamento em Copacabana

Marcos Pereira comanda a Igreja Assembléia de Deus dos Últimos Dias | Reprodução
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Imagens gravadas pela Polícia Civil do Rio mostram o momento da prisão do pastor Marcos Pereira, que comanda a Igreja Assembléia de Deus dos Últimos Dias. Uma investigação, que começou há um ano, aponta que ele estuprou seis mulheres, três delas menores de idade.

A prisão ocorreu na noite de terça-feira (7), na Avenida Brasil, quando o pastor seguia em direção à Copacabana, na Zona Sul da cidade. Ele estava acompanhado por fiéis. Contra Marcos, havia dois mandados expedidos pela Justiça.

De acordo com as investigações, parte dos crimes aconteceram em um apartamento na Avenida Atlântica, localizada no mesmo bairro. O local seria usado pelo religioso para promover orgias e violência sexual. O imóvel, avaliado em R$ 8 milhões, está registrado em nome da Assembléia de Deus dos Últimos Dias.

Fiéis da igreja

As seis mulheres, que são fiéis da igreja, afirmaram que foram abusadas sexualmente pelo religioso. Dentre as vítimas, está a própria esposa e uma mulher que disse ter sido estuprada dos 14 aos 22 anos. Na chegada à delegacia, Marcos Pereira disse que ainda não tinha detalhes da acusação e preferiu não comentar a prisão preventiva.

O pastor ficou conhecido por ajudar na reabilitação de dependentes químicos e no resgate de criminosos que seriam mortos por traficantes. Em 2004, ele negociou o fim de uma rebelião em presídio do Rio. Marcos Pereira deve ser transferido nesta quarta-feira (8) para o Complexo de Bangu, na Zona Oeste.

Há um ano, líder do AfroReggae fez denúncia

Em fevereiro de 2012, o líder do AfroReggae José Junior prestou depoimento à Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) sobre supostas ameaças que o pastor teria feito ao grupo. Segundo Júnior, Marcos teria, também, participado da onda de ataques cometidas por traficantes no Rio, entre 2006 e 2010.

Na ocasião, em nota, o religioso respondeu: "Durante muitos anos atraímos o olhar desconfiado de muitas pessoas, o que me colocou sob investigação e monitoramento intenso e permanente dos órgãos policiais, sem que nenhuma, repito, nenhuma ligação minha ou da igreja que presido tenha sido identificada. Trabalhar com criminosos visando a sua recuperação é diferente de se envolver com criminosos, e esta fronteira eu nunca ultrapassei".



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