RJ: Pastor preso por chefiar milícia prometia cura de aids e surdez

A prisão do pastor faz parte da Operação Pandora II, deflagrada na manhã desta quinta-feira, para prender 13 integrantes de uma milícia

Pastor durante culto religioso | Reprodução
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O pastor Dijanio Aires Diniz, que se entregou na manhã de hoje à Polícia Civil depois de ser descoberto como líder de uma milícia e bando de agiotas, prometia curas milagrosas na igreja em que pregava, em Campo Grande. O leque de ?especialidades? era amplo e cobria desde aids até surdez.

?Há quanto tempo a senhora estava surda desse ouvido esquerdo??, pergunta o pastor em um dos vídeos postados em seu canal no YouTube. A fiel responde: ?Há treze anos. Estou ouvindo perfeito (agora)?.

Em um outro vídeo, cadastrado no site em outubro de 2009, o pastor promove uma sessão de exorcismo para tirar ?o espírito da aids? de um homem. Falando alto, ele ordena: ?Sai Caveirinha, sai Pomba Gira. Você que está colocando aids nele, não adianta! Sai espírito da aids?.

No fim, o pastor Dijanio abraça o fiel e afirma que ele está curado da aids. Para comprovar a cura, ele manda que o homem corra até a porta da igreja e volte ao altar.

A prisão do pastor faz parte da Operação Pandora II, deflagrada na manhã desta quinta-feira, para prender 13 integrantes de uma milícia que agia nos bairros Campo Grande, Cosmos, Inhoaíba, Paciênca e Santíssimo, todos na Zona Oeste do Rio. A Igreja Pentecostal Deus é a Luz, onde pregava, fica em Campo Grande, no sub-bairro Amazonas. De acordo com o Ministério Público (MP), o pastor e seus cúmplices usavam as dependências da igreja como escritório do crime, fazendo empréstimos e cobranças no local, a uma taxa de juros que chegava a 30%.



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