Pedida prisão de acusado de vender 2ª arma a atirador

A localização de Louvise foi possível com a identificação do número de série da arma.

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O Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ) determinou nesta quinta-feira a prisão preventiva de Manuel Freitas Louvise, que confessou à polícia ter vendido o revólver calibre 38 usado por Wellington Menezes de Oliveira no massacre da Escola Municipal Tasso da Silveira.

A localização de Louvise foi possível com a identificação do número de série da arma. Na polícia, ele disse que vendeu o revólver, munição e carregadores para Wellington, com quem havia trabalhado em um abatedouro. Outros dois homens já haviam sido presos, acusados de ter vendido o outro revólver, calibre 32, usado pelo assassino na chacina.

Para o Ministério Público, a prisão preventiva foi necessária pelo fato de o acusado oferecer risco à ordem pública. A prisão foi decretada pela juíza Maria Paula Galhardo, que considerou o fato de Louvise ter se mantido oculto, apesar de saber das atrocidades cometidas por Wellington. As informações foram divulgadas em nota pelo TJ-RJ.

Atentado

Um homem matou pelo menos 12 estudantes a tiros ao invadir a Escola Municipal Tasso da Silveira, em Realengo, zona oeste do Rio de Janeiro, na manhã do dia 7 de abril. Wellington Menezes de Oliveira, 24 anos, era ex-aluno da instituição de ensino e, segundo a polícia, se suicidou logo após o atentado. O atirador portava duas armas e utilizava dispositivos para recarregar os revólveres rapidamente. As vítimas tinham entre 12 e 14 anos. Outras 18 ficaram feridas.

Wellington entrou no local alegando ser palestrante. Ele se dirigiu até uma sala de aula e passou a atirar na cabeça de alunos. A ação só foi interrompida com a chegada de um sargento da Polícia Militar, que estava a duas quadras da escola quando foi acionado. Ele conseguiu acertar o atirador, que se matou em seguida. Em uma carta, Wellington não deu razões para o ataque - apenas pediu perdão de Deus e que nenhuma pessoa "impura" tocasse em seu corpo.



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