Pedido de pensão de Eliza era de R$ 25 mil

O jogador não aceitou a proposta e afirmou, no processo de reconhecimento de paternidade na Justiça

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Na briga judicial por pensão alimentícia, a estudante Eliza Samudio, 25 anos, pedia ao goleiro Bruno Souza, R$ 7.500 mensais, menos de 5% dos rendimentos do atleta quando ainda era a estrela do Flamengo. Lá, ele ganhava R$ 200 mil só de salário. Ao todo, ela cobrava R$ 25.500, somados R$ 15 mil de despesas médicas e R$ 3 mil para montar o enxoval de Bruninho.

O jogador não aceitou a proposta e afirmou, no processo de reconhecimento de paternidade na Justiça, que não daria qualquer ajuda de custo à jovem. Seu advogado acrescentou que ela costumava sair com jogadores de futebol para obter vantagem financeira.

O valor foi o primeiro pedido pela jovem no processo de paternidade do bebê, que corre na Justiça do Rio. Ela, que ainda estava grávida quando entrou com a ação, detalhou que R$ 3 mil seriam para pagar moradia perto do atleta, no Rio de Janeiro, R$ 1.500 para a alimentação do filho, R$ 1.500 para atendimento médico e mais R$ 1.500 para custear empregada doméstica.

O montante foi questionado pela defesa de Bruno, que alegou pagar R$ 2.500 pelo aluguel de apartamento para mulher oficial, Dayanne Souza, 23 anos, e as filhas em condomínio na Barra. Para ele, o valor pedido por Eliza era muito alto. O goleiro ofereceu bem menos e um plano de saúde.

Já preso, na transferência do Rio para Minas, Bruno mudou o discurso. "Tava negociando pensão, ia pagar R$ 3.500 mais aluguel do apartamento, num total de R$ 6 mil. Pra mim, não ia fazer falta", afirmou ele, em vídeo feito na viagem.

Sem dinheiro para a passagem

Grávida, ameaçada e sem renda, restou à Eliza morar de favor na casa de amigas em São Paulo. No fim da gravidez, ela mal tinha dinheiro para chegar à maternidade pública, onde fazia o pré-natal. Meses depois, iludida pela farsa de que ganharia apartamento e dinheiro do goleiro, Eliza deixou um hotel na Barra da Tijuca, e embarcou na Range Rover que a levaria para a morte, em Minas Gerais.

Com o desaparecimento de Eliza, a advogada da mãe dela, Maria Lúcia Borges Gomes, informou que o processo deverá ser arquivado: ¿A mãe dela, Sônia (que está com a guarda provisória do bebê), não quer a ajuda do Bruno. A família dela tem condições de criar o menino. A perda da filha foi muito trágica, ela só quer criar o bebê em um ambiente tranquilo e longe de toda essa história macabra¿. Segundo Maria Lúcia, a avó materna não quer nem o reconhecimento da paternidade: "Ele já tem o nome da mãe na certidão e, enquanto o menino estiver sob sua guarda de Sônia, ela não quer aproximação e nem a interferência do pai na vida dele".

A outra amante de Bruno, a loura Fernanda Gomes Castro, 32 anos, está "apavorada" porque já foi procurada em casa por policiais do Rio fortemente armados. Ela está em Minas Gerais e deve prestar depoimento esta semana. Ela viu Eliza durante parte de seu cativeiro em motel de Minas e ajudou a cuidar de Bruninho nos primeiros dias do sequestro.



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