Perícia mostra que mãe que espancou a filha até a morte iria enterrar seu corpo no quintal

Pai adotivo é suspeito de ajudar a esconder o corpo da adolescente.

Avalie a matéria:
Crime ocorreu em São Paulo. | Reprodução
FACEBOOK WHATSAPP TWITTER TELEGRAM MESSENGER

A polícia de Praia Grande, no litoral de São Paulo, fez a reconstituição do assassinato da adolescente de 13 anos encontrada morta no último dia 15 de julho na Rodovia Anchieta, na altura de São Bernardo do Campo. Segundo a polícia, a mãe da jovem, que já confessou o crime, queria enterrar a filha no quintal. O crime aconteceu enquanto o filho de 7 anos dormia em um quarto em frente ao local do assassinato. Outros dois suspeitos de participarem do crime, o pai adotivo da menina, e a atual companheira da mãe, continuam foragidos.

A mãe da adolescente disse que o assassinato aconteceu na sala da casa onde ela morava com os dois filhos. Segundo a Ana Luiza, no momento do crime o filho de 7 anos dormia no quarto da frente. "Ela alega que houve uma discussão muito forte entre a filha dela e essa Elisabeth (namorada da mãe). E a Elisabeth, por ser uma mulher forte, boxeadora, e de personalidade ciumenta, teria agredido fisicamente a filha dela com socos", explica o delegado Luiz Evandro Medeiros.

Depois de ver a filha morta, Ana Luiza disse que foi até o carro buscar um cobertor. "Uma das preocupações que ela ressalvou é que havia o filho dela, de 7 anos, dormindo no primeiro cômodo e por isso arrastaram para o fundo da casa", diz o responsável pelo caso. O delegado acredita que as mulheres queriam enterrar a menina nos fundos da casa. "Eu acho que elas queriam enterrá-la. Lá encontramos uma pequena fogueira onde foi queimada as roupas, encontramos um anel da Beth, demonstrando que o fundo era o local onde elas se desfizeram de todas provas".

O responsável pelo caso está indignado com a versão da mãe e diz que ela foi omissa em relação a morte da menina. "Ela ficou olhando por 5 ou 6 minutos a filha dela sendo socada e disse que ficava afastada. Diz ela que ela tentou conter a mulher e foi jogada para o lado. A reconstituição serviu para mostrar como foi omissa a mãe em ver a filha ser morta", explica o delegado.

Depois da morte da filha, ela chamou o ex-marido Carlos José Bento de Souza, pai adotivo da adolescente, para ajudar a ocultar o corpo da menina, que foi colocado no porta-malas do automóvel. A mãe disse que não participou da ocultação do cadáver da filha. O corpo da menina teria sido levado pela companheira dela, Elizabeth Fernandes dos Santos, e pelo pai da adolescente até as margens da rodovia Anchieta. O cadáver foi encontrado dois dias depois.

Mas a polícia ainda trabalha com outra hipótese para a morte da menina. "Nós temos testemunhas protegidas que trazem a primeira versão. Que o Carlos é traficante e usava tanto a mãe como a adolescente para transportar drogas. E a menina teria perdido uma quantidade de droga e aí surgiu o estresse, a cobrança. A mãe e a Beth decidiram se desfazer da filha para compensar a cobrança das drogas", diz o delegado.

Os outros dois suspeitos de participaram do crime continuam foragidos.



Participe de nossa comunidade no WhatsApp, clicando nesse link

Entre em nosso canal do Telegram, clique neste link

Baixe nosso app no Android, clique neste link

Baixe nosso app no Iphone, clique neste link


Tópicos
SEÇÕES