THE: Perícia investiga caso de mulher esquartejada

O perito acrescenta que ainda há como descobrir se os cortes foram feitos com a vítima em vida ou depois de morta

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A perícia do Instituto Médico Legal (IML), de Teresina, a partir de exames, pode apontar dados e informações à polícia que podem colaborar na elucidação do caso da mulher encontrada esquartejada nesta terça-feira, 14, nas proximidades da Universidade Federal do Piauí (UFPI).

O perito Antonio Nunes, do Instituto Médico Legal (IML), considera que qualquer informação acerca do episódio da mulher esquartejada pode representar um equívoco, mas explica de que forma o trabalho da perícia pode ajudar no caso.

?Dentre os procedimentos iniciais está a identificação da pessoa pela impressão digital; feita a identificação, tenta-se chegar à causa-morte através do cadáver, observando-se os pontos íntegros do corpo, apesar do esquartejamento; colhe-se ainda material do olho, fígado, sangue e estômago para o toxicológico?. O perito afirma que o procedimento é necessário em razão de sedação feita à vítima, antes do ocorrido.

Ele acrescenta ainda que o material coletado do estômago é fundamental para precisar o horário da morte, em razão da presença de possíveis líquidos ou outros tipos de alimentos. ?Conhecendo o horário que a vítima se alimentou podemos estimar de forma precisa, pelo tempo de esvaziamento do estômago, qual foi o horário da morte.?

Outro aspecto considerado importante pelo perito é o padrão de corte. O corte vacilante, que se apresenta de forma desordenada e incompleta, demonstra pouca prática de quem o fez, enquanto os cortes certeiros ou desarticulados deixam clara a experiência do praticante. Como exemplo de praticantes com experiência nesses tipos de corte o perito aponta cirurgiões, enfermeiros, pescadores, açougueiros, etc.

Por fim, ele acrescenta que ainda há como descobrir se os cortes foram feitos com a vítima em vida ou se depois de morta, através de filtrações hemorrágicas nos tecidos, o que irá ajudar ao delegado responsável pela causa.

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FOTOS: EFRÉM RIBEIRO



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