PF apreende R$ 1 milhão, 5 carros e armas

O dinheiro estava com os presos pela PF

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O dinheiro estava com os presos pela PF | Divulgação
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A Polícia Federal (PF) apreendeu nesta sexta-feira R$ 1 milhão em dinheiro, cinco carros de luxo - uma Ferrari, uma Masserati, duas Mercedes e um Mini Cooper - e duas armas durante a operação Mãos Limpas. Os bens estavam em posse de integrantes de um suposto esquema de desvio de recursos da área de educação. Dezoito pessoas foram presas, entre elas o governador do Amapá, Pedro Paulo Dias de Carvalho (PP).

Os detidos serão levados para Brasília ainda hoje. Segundo a PF, o governador ficará na Superintendência da Polícia Federal, mesmo local onde o ex-governador do Distrito Federal, José Roberto Arruda, ficou preso durante as investigações da operação Caixa de Pandora. Os outros acusados serão levados ao Complexo Penitenciário da Papuda. Entre eles estão o presidente do Tribunal de Contas do Estado, José Julio de Miranda Coelho, o prefeito de Macapá, Roberto Góes, o primo dele Waldez Góes (PDT), ex-governador do Estado, e a mulher de Waldez, Marília Góes, além de empresários e servidores públicos.

De acordo com a PF, o pedido de prisão expedido pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ) é temporário, ou seja, os envolvidos ficarão à disposição da Justiça por cinco dias. Durante o período, poderão ser interrogados. A requisição dos interrogatórios também é feita pelo STJ.

As apurações da PF apontaram indícios de um esquema de desvio de recursos da União que eram repassados à Secretaria de Educação do Estado do Amapá, provenientes do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb) e do extinto Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valorização do Magistério (Fundef).

A PF disse que a maioria dos contratos firmados pela Secretaria de Educação do Amapá não respeitava as formalidades legais e beneficiava empresas previamente selecionadas. Apenas uma empresa de segurança e vigilância privada manteve contrato emergencial por três anos com a Secretaria de Educação, com fatura mensal superior a R$ 2,5 milhões, e com evidências de que parte do valor retornava, sob forma de propina, aos envolvidos.



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