PF deflagra operação contra crimes previdenciários em seis municípios do MA

As investigações identificaram um esquema criminoso envolvendo benefícios do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), com um prejuízo de mais de R$ 5 milhões aos cofres públicos.

Operação da Polícia Federal cumpre mandados em seis cidades do Maranhão | Divulgação/Polícia Federal
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Uma operação foi deflagrada nesta terça-feira (1º), pela Polícia Federal (PF) para o combate a crimes previdenciários nas cidades de São Luís, Paço do Lumiar, Esperantinópolis, São Domingos do Maranhão, Governador Nunes Freire e Maranhãozinho. 

As investigações identificaram um esquema criminoso envolvendo benefícios do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), com um prejuízo de mais de R$ 5 milhões aos cofres públicos. Equipes da Polícia Federal cumpriram sete mandados de prisão e 13 de busca e apreensão.

Segundo a Polícia Federal, as investigações iniciaram ainda em 2020 e levaram à identificação do esquema criminoso, que era integrado por dois servidores do INSS, advogado e outros agentes operacionais. Os envolvidos estão sendo investigados pela prática dos crimes de estelionato previdenciário, inserção de dados falsos em sistema público, associação criminosa e organização criminosa, cujas penas máximas acumuladas podem ultrapassar 15 anos de prisão.

Quantia em dinheiro  encontrada na casa de um dos investigados pela operação da Polícia Federal — Foto: Divulgação/Polícia Federal

Modus operandi

De acordo com a investigação, mediante a confecção de documentos ideologicamente falsos, o grupo criminoso inseria informações nos sistemas da autarquia previdenciária, objetivando a concessão, principalmente, de benefícios da espécie pensão por morte, com pagamentos retroativos, causando vultoso dano aos cofres públicos.

O prejuízo inicialmente identificado com a concessão dos benefícios, aproxima-se de R$ 5,9 milhões. A economia proporcionada com a futura suspensão dos benefícios, considerando-se a expectativa de sobrevida projetada pelo Instituto Brasileiro de Geografia Estatística (IBGE), gira em torno de R$ 18,4 milhões.

Batizada de Anadromiki, em alusão à palavra retroativo, a investigação foi conduzida pela Polícia Federal no Maranhão, com a colaboração da Coordenação Geral de Inteligência Previdenciária e Trabalhista (CGINT) da Secretaria Especial de Previdência e Trabalho do Ministério da Economia.

Com informações do G1



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