PF prende responsável por desmanche de carro usado no assassinato de Marielle

A ação foi realizada com base em um mandado de prisão expedido pela 3ª Câmara Criminal da Capital

Vereadora Marielle Franco | Arquivo
FACEBOOK WHATSAPP TWITTER TELEGRAM MESSENGER

Na noite desta quarta-feira, 28, a Polícia Federal (PF) em conjunto com o Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro efetuaram a prisão do proprietário de um ferro-velho envolvido no recebimento, desmanche e descarte do veículo utilizado pelos assassinos da vereadora Marielle Franco (PSol) e do motorista Anderson Gomes.

O indivíduo, já denunciado pelo MP em agosto de 2023, foi detido próximo à sua residência, localizada no bairro de Santa Cruz da Serra, em Duque de Caxias (RJ). A ação foi realizada com base em um mandado de prisão expedido pela 3ª Câmara Criminal da Capital. Ele é acusado de obstruir as investigações relacionadas a atividades criminosas de uma organização, prejudicando seriamente o esclarecimento do crime.

Após sua detenção, o suspeito foi encaminhado à Superintendência Regional da PF, na Praça Mauá, para os procedimentos legais decorrentes da prisão judicial. Posteriormente, ele será transferido ao sistema prisional, ficando à disposição da Justiça.

O veículo utilizado na emboscada contra Marielle Franco foi identificado como um Chevrolet Cobalt. Imagens de câmeras de segurança capturaram o veículo seguindo o carro da vereadora.

Em uma delação premiada, o ex-policial militar Élcio de Queiroz admitiu ter conduzido o veículo, enquanto Ronnie Lessa, armado com uma submetralhadora, teria efetuado os disparos contra o carro onde estavam Marielle e Anderson. O crime ocorreu em 14 de março de 2018, na Rua Joaquim Palhares, no bairro do Estácio, região central do Rio de Janeiro.

Quanto ao mandante do assassinato, segundo reportagem do The Intercept Brasil, Ronnie Lessa, em uma delação ainda não homologada pela Justiça, teria apontado o conselheiro do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro (TCE-RJ), Domingos Brazão, como o mandante do crime. Brazão, no entanto, negou veementemente as acusações, sugerindo que o uso de seu nome poderia ser uma estratégia dos executores para proteger outra pessoa.



Participe de nossa comunidade no WhatsApp, clicando nesse link

Entre em nosso canal do Telegram, clique neste link

Baixe nosso app no Android, clique neste link

Baixe nosso app no Iphone, clique neste link


Tópicos
SEÇÕES