PF prende suplente deputado federal por fraude na Caixa Econômica; veja

Carvalho Neto está sendo levado para Araguaína, onde prestará depoimento

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A Polícia Federal prendeu na tarde deste sábado o suplente de deputado federal Ernesto Vieira Carvalho Neto (PMDB-MA) pela participação na fraude contra a Caixa Econômica Federal. Segundo o delegado da Polícia Federal de Araguaína (TO), Omar Afonso de Ganter Peplow, o político foi preso em uma barreira feita por agentes da PF entre as cidades de Carolina e Estreito, no Maranhão.

Carvalho Neto estaria tentando fugir da prisão. A PF também apreendeu uma aeronave do tipo Minuano, que ele teria adquirido recentemente, mas descartado utilizar na fuga.

De acordo com a PF, revelada na Operação Éskhara, a fraude consistiu na abertura de uma conta corrente na agência da Caixa no município de Tocantinópolis (TO), em nome de uma pessoa fictícia, criada para receber um falso prêmio da Mega-Sena no valor aproximado de R$ 73 milhões. Em seguida, o dinheiro creditado foi transferido para diversas contas.

A investigação da PF apurou que o suplente foi o responsável por fornecer a conta de luz utilizada na abertura da conta aberta para o recebimento do dinheiro desviado. Segundo o delegado Omar, o suplente de deputado federal também aparece em uma interceptação telefônica falando sobre a fraude com o gerente do banco envolvido no esquema. "Isso prova que ele conhecia o gerente e já sabia dos fatos", disse.

O delegado também infomou que uma empresa administrada por Carvalho Neto recebeu R$ 13 milhões em recursos desviados. Apesar de a empresa não estar registrada no nome do político, os sócios informaram à PF que ele é responsável pela administração e por "mexer como dinheiro".

Carvalho Neto está sendo levado para Araguaína, onde prestará depoimento. Posteriormente ele será encaminhado para a prisão da cidade.

Para a Operação Éskhara, deflagrada neste sábado, foram emitidos cinco mandados de prisão preventiva, 10 mandados de busca e apreensão e um mandado de condução coercitiva nos Estados de Goiás, Maranhão e São Paulo. Os acusados serão indiciados pelos crimes de peculato, receptação majorada, formação de quadrilha e lavagem de dinheiro, cujas penas somadas, caso condenados, podem chegar a 29 anos de reclusão.



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