PF realiza operação contra crimes financeiros praticados por robôs

A investigação foi iniciada em fevereiro deste ano, a partir de denúncias, e foi desenvolvida pelo grupo especializado em investigações de crimes contra o sistema financeiro da Polícia Federal.

Polícia Federal de Campinas apreendeu carros de luxo em operação contra crimes financeiros. | Polícia Federal
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A Polícia Federal deflagrou na manhã desta quarta-feira (17), em Campinas, São Paulo, a “Operação Rompot” para aprofundar investigações sobre a prática de crimes financeiros praticados por meio da venda de robôs de investimentos e operações de câmbio não autorizadas.

A investigação foi iniciada em fevereiro deste ano, a partir de denúncias, e foi desenvolvida pelo grupo especializado em investigações de crimes contra o sistema financeiro da Polícia Federal em Campinas, resultando na análise de um perfil público em redes sociais que oferece sistemas automatizados de investimento conhecidos como robôs de investimentos.

Os robôs estariam integrados a plataforma de corretora estrangeira, realizando automaticamente operações financeiras com opções binárias, modalidade de investimento de alto risco e não regulamentada pela CVM (Comissão de Valores Mobiliários). O uso e comercialização desses robôs são regulados pela CVM, o que não ocorre em relação ao perfil investigado.

Polícia Federal de Campinas apreendeu cheques e dinheiro em operação contra crimes financeiros . (Foto: Polícia Federal)

Para dar suporte às operações em corretora estrangeira, o investigado oferecia uma plataforma de câmbio de moeda, também sem autorização legal. Durante a investigação, constatou-se que ele se muda constantemente de endereço, e o patrimônio (mais precisamente veículos de luxo utilizados em suas publicidades para demonstrar poder econômico e riqueza) são registrados em nome de terceiros.

Foram identificados diversos registros de pessoas que podem ter sido lesadas pelos sistemas ofertados pelo investigado. As penas máximas previstas para os crimes praticados contra o mercado de capitais e contra o sistema financeiro, supostamente praticado pelos investigados, se somadas, podem chegar a 12 anos de prisão e gerar multa equivalente ao dano causado.

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