Jovem diz que irmão foi vítima de tráfico de pessoas

O auxiliar administrativo David Alves desconfia que o drama da novela tenha se tornado uma triste realidade para o seu irmão, Fabiano da Cunha

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Cozinheiro de 23 anos está desaparecido no Suriname | REDE MEIO NORTE
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Com o tema do tráfico de pessoas sendo debatido em rede nacional através da novela Salve Jorge, um piauiense resolveu procurar a imprensa por desconfiar de que seu irmão tenha sido traficado e esteja passando pelo mesmo drama vivido pelas personagens da novela global.

O auxiliar administrativo David Alves desconfia que o drama da novela tenha se tornado uma triste realidade para o seu irmão, o cozinheiro Fabiano da Cunha de 23 anos. Fabiano trabalhava em Teresina e recebeu uma proposta para trabalhar no Suriname. O país, de acordo com a Polícia Federal, faz parte da rota internacional do tráfico humano.

?Ele trabalhava aqui em um buffet e houve uma proposta dele ir trabalhar no Suriname e ele resolveu ir por causa do salário e aceitou a proposta para ir trabalhar naquele país?, conta. Ainda de acordo com David, no início parecia estar tudo bem, até ele perder o contato com o irmão. Ele nos conta também do sofrimento e aflição pelo qual está passando toda a família.

?O que acontece muito lá em casa é quando toca no nome dele minha mãe começa a chorar, meu pai também porque acham que ele morreu. Eu acho que ele está vivo e está desaparecido porque deve estar passando por uma coisa muito forte e de constrangimento algo sério?, conta David.

A falta de contato fez com que a família começasse uma investigação por conta própria. ?A gente procurou informações primeiramente com as pessoas que trabalhavam com ele e as informações que a gente tem é que lá em Suriname ele foi obrigado a igerir substâncias e servir como mula do tráfico de drogas que veio para o Brasil, passou três dias e voltou. O que a gente acha é que eles tenham tomado o passaporte dele. Devido um amigo que estava trabalhando com ele ter voltado para o Brasil, a gente não teve mais informações dele e ficamos preocupados?, declara apreensivo.

Além de não saber notícias do irmão, a família também passa pelo problema de não saber para quem recorrer. ?Já fomos no aeroporto, fomos na imigração e eles pediram para que eu procurasse a Polícia Federal e outro delegado me orientou a protocolar o sumiço do meu irmão. Fiz esse protocolo, mas só que na hora de entregar o delegado se recusou a receber porque disse que esse caso não é com eles e a gente não sabe mais o que fazer?.



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