PM: Morte de ex-ministro do TSE não está solucionada

De acordo com delegado, o ex-porteiro confirmou o paradeiro de algumas joias

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Após a prisão de um ex-porteiro em Minas Gerais, que teria confessado o assassinato do ex-ministro do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) José Guilherme Villela, de sua mulher e da empregada do casal, em 2009, a Polícia Civil de Brasília disse que segue investigando o caso. O diretor da Coordenação de Investigação de Crimes contra a Vida (Coorvida), delegado Pedro Cardoso, afirmou que o crime não está completamente solucionado. "É preciso convergir as investigações, definir os autores, a motivação e os envolvidos".

Leonardo Campos Alves, ex-porteiro de um prédio da 113 sul, na Asa Sul, bairro nobre de Brasília, confessou o assassinato. Agentes da 8ª delegacia de polícia de Brasília prenderam o homem na segunda-feira, em Montalvânia (MG). Leonardo não trabalhava mais como porteiro no prédio onde os Villela moravam à época do crime.

De acordo com delegado, o ex-porteiro confirmou o paradeiro de algumas joias que foram roubadas do casal e alegou que matou exclusivamente para roubar os pertences da família. Com essa confissão, Leonardo ficará preso na Delegacia de Polícia Especializada, em Brasília, até que seja formalmente indiciado e julgado. A Coorvida e a 8ª DP trabalham em conjunto para definir quais rumos a investigação tomará a partir de agora.

Até então, a filha do casal Villela, Adriana Villela, era considerada a principal suspeita do crime. O delegado Pedro Cardoso, no entanto, ainda não sabe dizer se a filha foi mandante do crime ou está envolvida de alguma maneira no caso.

O caso sofreu uma reviravolta, já que as investigações do crime estavam sob a responsabilidade da 1ª DP, em Brasília. A delegada até então responsável pelo caso, Martha Vargas, foi afastada em abril deste ano por falhas nas investigações. Desde então, o caso está sob a responsabilidade da Coorvida. A entrada da 8ª DP no caso, segundo Pedro Cardoso, aconteceu porque um dos filhos de Leonardo comentou com colegas de cela no presídio da Papuda, em Brasília, sobre a participação do pai no crime.



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