PM suspeito de matar lutador de MMA no RN é baleado e ex-mulher é morta

Crime aconteceu neste domingo (16) em Macaíba, na Grande Natal

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O tenente da Polícia Militar Iranildo Félix - suspeito de matar o professor e lutador de MMA Luiz de França Trindade, assassinado na última segunda-feira (10) na zona Sul de Natal - foi baleado em um atentado ocorrido no início da tarde deste domingo (16) em Macaíba, na Grande Natal. O oficial foi socorrido com vida. A ex-mulher dele, que estava no carro, morreu na hora. De acordo com o cabo Josemário, do 11º Batalhão da PM de Macaíba, os responsáveis pelo crime são dois homens, ainda não identificados, que fugiram em uma motocicleta vermelha.

O tenente e a ex-mulher, Izânia Maria Bezerra Alves, de 31 anos, estavam em um Fiat Uno cinza quando foram surpreendidos pelos suspeitos. De acordo com a advogada Juliana Melo, que defende Iranildo, o oficial estava usando colete à prova de balas. O tenente foi socorrido para a Casa de Saúde São Lucas e depois encaminhado para o Hospital Mosenhor Walfredo Gurgel, na zona Sul de Natal.

Segundo parentes da vítima, Izânia Maria Bezerra Alves era estudante de Direito e fazia estágio no Fórum de Macaíba.

Segundo atentado

Na última quarta-feira (12) o PM já teria sofrido um atentado quando deixava o Instituto Técnico-Científico de Polícia (Itep), no bairro da Ribeira, onde foi submetido a exame residuográfico para identificar a presença de chumbo nas mãos.

?Tentaram matar ele. Ele contou que foi seguido por dois homens numa moto, que emparelharam com o carro dele. Quando percebeu que o cara de trás colocou a mão na cintura, ele jogou o carro em cima da moto. A moto desviou e foi embora?, relata a advogada. Na ocasião, o tenente solicitou ao comandante geral da Polícia Militar, coronel Francisco Araújo Silva uma arma e um colete à prova de balas para se defender.

Araújo informou que uma junta médica afastou Félix das atividades policiais há dez meses, em razão de problemas psicológicos. "O policial foi considerado temporariamente incapaz para o serviço ativo. Ele não pode portar arma de fogo no período em que está afastado", explica o comandante geral da PM. Mesmo afastado, o tenente responde diretamente ao Comando do Policiamento Rodoviário Estadual (CPRE).



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