PM suspende voo de helicópteros no Rio

O capitão Marcelo Vaz, de 38 anos, piloto da aeronave, esteve na cerimônia e disse que apenas cumpriu sua “missão de piloto”

Avalie a matéria:
|
FACEBOOK WHATSAPP TWITTER TELEGRAM MESSENGER

O comandante do Grupamento Aéreo Marítimo (GAM) da Polícia Militar do Rio, Eduardo Luiz Ribeiro, anunciou hoje que os voos de helicóptero em operações policiais estão suspensos até a chegada da aeronave blindada e da compra do novo material de voo para os policiais. O comandante esteve na missa de sétimo dia do cabo Izo Gomes Patrício e dos soldados Ediney Canazarro de Oliveira e Marcos Stadler Macedo, mortos no helicóptero abatido por traficantes no último sábado.

O capitão Marcelo Vaz, de 38 anos, piloto da aeronave, esteve na cerimônia e disse que apenas cumpriu sua "missão de piloto" ao evitar que o helicóptero atingisse casas. Ele lembrou que teve de conduzir a aeronave ao som dos gritos dos colegas baleados.

Vaz contou que o helicóptero já havia sobrevoado duas vezes o Morro São João para resgatar policiais feridos. Na "terceira entrada" a aeronave foi atingida. O capitão, piloto da polícia há seis anos, contou que sentiu o impacto da bala, ouviu os gritos da tripulação de que havia fogo e um outro helicóptero, que dava apoio, também o avisou sobre as chamas. "Precisei levar a máquina para um local seguro, porque era minha função de piloto. Eu estava em pânico".

O capitão Marcelo Mendes, que foi baleado no pé e teve queimaduras no peito, também compareceu à cerimônia. O cabo Anderson Fernandes dos Santos permanece internado no setor de tratamento de queimados do Hospital da Aeronáutica e seu estado é considerado estável.



Participe de nossa comunidade no WhatsApp, clicando nesse link

Entre em nosso canal do Telegram, clique neste link

Baixe nosso app no Android, clique neste link

Baixe nosso app no Iphone, clique neste link


Tópicos
SEÇÕES