PMs corruptos viram “consultores de risco” do crime em São Paulo

Os oficiais estariam agindo como “consultores de risco”, fazendo papel de olheiros de quadrilhas

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Reportagem publicada neste domingo no jornal O Estado de S.Paulo revela um novo tipo de envolvimento de policiais militares com o crime organizado em São Paulo. Os oficiais estariam agindo como "consultores de risco", fazendo papel de olheiros de quadrilhas especializadas em arrastões em condomínios e roubos a caixas eletrônicos. Segundo a reportagem, os militares usam o acesso aos equipamentos de rádio da PM para avisar os bandidos, por celular, quando algum policial fora do esquema se aproxima do prédio ou do banco durante a ação dos criminosos.

Só em 2012, duas investigações flagraram a participação de três policiais militares acusados de dar cobertura a ladrões durante os assaltos. No entanto, a suspeita é de que o número de oficiais envolvidos seja maior. No ano passado, 20 PMs foram detidos por colaborar com quadrilhas que furtavam caixas eletrônicos - apenas dez continuam presos. Em um dos casos deste ano, na 5.ª Delegacia do Patrimônio do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic), o cabo Dario Roberto do Carmo, do 26.º BPM, foi flagrado em escutas sugerindo a uma quadrilha o nome do soldado Alexandre Siqueira, do 45.º BPM, para um "bico" na Chácara Klabin. O trabalho era monitorar o arrastão em um prédio na rua Pedro Pomponazzi, que terminou com a prisão de 15 pessoas em uma operação da Polícia Civil, horas antes do assalto.



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