PMs presos por arrastar mulher estão envolvidos em 62 ações com morte

As informações foram publicadas no jornal O Estado de S. Paulo

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Os três policiais militares (PMs) presos por terem arrastado a auxiliar de serviços Claudia Silva Ferreira, no Rio de Janeiro, constam como envolvidos em 62 autos de resistência (mortes de suspeitos em confrontos com a polícia). Pelo menos 69 pessoas morreram em supostos tiroteios com os PMs desde 2000. As informações foram publicadas no jornal O Estado de S. Paulo.

O recordista é o subtenente Adir Serrano Machado, com envolvimento em 57 registros de autos de resistência (com 63 mortos). O subtenente Rodney Archanjo aparece em cinco ocorrências (com seis mortos). Já o sargento Alex Sandro da Silva Alves não tinha participação em nenhum auto de resistência até o último domingo, quando um adolescente de 16 anos, suspeito de envolvimento com o tráfico, morreu durante a operação no Morro da Congonha, em Madureira, zona norte, onde Claudia morava.

Os policiais foram presos em flagrante no domingo, por determinação do comando do 9º Batalhão da PM. Eles são acusados de negligência na prestação de socorro à auxiliar de serviços Cláudia Ferreira da Silva, após ser baleada no Morro da Congonha, durante operação da PM no último final de semana, que acabou arrastada depois de cair do porta-mala do carro dos policiais. O trio foi enquadrado no crime de "deixar, no exercício de função, de observar lei, dando causa direta à prática de ato prejudicial à administração militar", previsto no artigo 324 do Código Penal Militar.



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