Polícia acha 4º acusado de agredir estudante com socos no rosto

Edson Luís Júnior, o Flin, foi reconhecido por testemunhas e deve ter prisão pedida.

Pais da vítima querem punição de culpados para caso não ser esquecido. | Paulo Alvadia / Agência O Dia
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Foi identificado como Edson Luís Júnior, o Flin ou Júnior Flin, o quarto jovem acusado de agredir, na semana passada, o estudante Vítor Suarez Cunha, 21 anos. Até ontem a polícia só tinha o apelido de Edson, que deve ter a prisão pedida pela 37ª DP (Ilha do Governador). Ele foi reconhecido por testemunhas que estavam com Vítor.

A polícia ainda tenta identificar o último dos cinco rapazes envolvidos na briga, conhecido por Geminha ou Flávio. Além deles, Tadeu Assad Farelli Ferreira, 20, e William Bonfim Nobre Freitas estão presos, e Rafael Zanini Maiolino está foragido. Vítor foi espancado pelo grupo de rapazes ao defender um morador de rua que estava sendo agredido, segundo testemunhas, pelos acusados. A briga foi na quarta-feira na Praia da Bica, na Ilha do Governador.

Na delegacia, amigos contaram que, enquanto era agredido, Vítor chorou e pediu para não apanhar. Segundo testemunhas, Tadeu imobilizou a vítima, que levou muitos pontapés no rosto e nas costas e continuou apanhando na cabeça, mesmo caído e desacordado. De acordo com depoimentos, Rafael não agrediu Vítor, mas segurou um amigo dele que tentou apartar a briga.

Vítor permanece internado no CTI do Hospital Santa Maria Madalena, na Ilha. Sábado ele passou por quatro horas de cirurgia para reconstituir a face. Entre os procedimentos, foram colocados 63 pinos no rosto, além de oito placas de titânio. Os médicos descartaram sequelas.

?Meu filho saiu da cirurgia gritando por morfina?, contou a mãe de Vítor, a assistente social Regina Celi Fusco Suarez. Funcionária da Secretaria Municipal de Assistência Social, onde trabalha com população de rua, ela contou que sempre ensinou os filhos (ela tem dois) a respeitarem essas pessoas.

?Ensinei que moradores de rua não fazem parte da paisagem: são como nós que, por algum motivo, perderam o afeto, a família?, disse. ?A polícia está fazendo um bom trabalho. Não podemos deixar o caso cair no esquecimento para que isso não aconteça mais?.



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