Polícia italiana acredita que brasileira pode ter sido agredida e assassinada

O corpo da brasileira de 29 anos foi encontrado semicarbonizado

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Autoridades italianas trabalham com a hipótese de que Bruna Bovino, a brasileira encontrada morta na noite do dia 12 na cidade italiana de Mola di Bari, região da Puglia, pode ter sido agredida e morta.

O corpo da brasileira de 29 anos foi encontrado semicarbonizado em cima de uma maca dentro do centro de estética do qual ela era proprietária. O leito também estava rodeado por velas. Os bombeiros chegaram no local após serem avisados por alguns vizinhos que sentiram cheiro de queimado.

Enquanto aguardam os resultados da autópsia, que será realizada na próxima segunda-feira, os investigadores encarregados do caso são estritamente sigilosos e não confirmam a informação de que teriam sido encontrados vestígios de sangue no corpo.

O médico legal Onofrio Introna,que trabalha no caso, fará uma visita ao salão de beleza para averiguar as condições da instalação antes de seguir com a autópsia.

Após um primeiro exame, foram encontrados ferimentos na cabeça da mulher, que podem, no entanto, serem compatíveis com uma queda acidental quando Bruna tentava se libertar das chamas das velas que a circundavam na cama de massagem.

As dificuldades em reconstruir a cena da morte são resultado, dizem os investigadores, das intervenções feitas para apagar as chamas no centro de beleza.

A polícia está ouvindo parentes e amigos da mulher, que teve um passado difícil, mas que tinha começado a trabalhar como esteticista por conta própria recomeçando sua vida.

Bruna deveria depor em um processo de indução e favorecimento de prostituição contra um ex-chefe, dono do centro de massagem onde ela trabalhou até abril de 2011. Seu testemunho no tribunal estava previsto para o próximo dia 25 de fevereiro.(ANSA)



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