Polícia altera data da morte de Eliza Samúdio

Em entrevista, delegado explicou por que acredita na morte da ex-amante de Bruno

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O delegado titular do Departamento de Investigação (DI) de Belo Horizonte, Edson Moreira, que concluiu o inquérito sobre o desaparecimento e morte de Eliza Samudio, mudou a data do assassinato da ex-amante do goleiro Bruno para o dia 10 de junho, baseado no cruzamento das ligações dos celulares dos acusados e de testemunhas que dizem terem visto Eliza no viva no dia 09 - data que inicialmente a polícia acreditava ter ocorrido o crime.

Moreira afirmou que acredita que a morte de Eliza tenha ocorrido por provas como: o abandono do filho de Eliza em Minas Gerais pela mulher do goleiro; a contratação de um ex-policial com táticas de guerrilha apontado pelo menor por matar Eliza; fralda do bebê encontrada no motel; fotos do filho de Eliza queimadas perto do sítio de Bruno; além do sangue do menor encontrado no carro que pertence ao goleiro.

Bruno de Souza foi indiciado por homicídio, sequestro e cárcere privado, ocultação de cadáver, formação de quadrilha e corrupção de menores. Responderão pelos mesmos crimes Luiz Henrique Ferreira Romão (o Macarrão), Flávio Caetano de Araújo, Wemerson Marques de Souza, Dayane Souza, Elenilson Vitor da Silva, Sérgio Rosa Sales (primo do atleta) e Fernanda Gomes de Castro (amante do goleiro).

Polícia afirma que Fernanda participou ativamente de sequestro

Os investigadores afirmaram que Fernada Castro, amante do goleiro, teve contato direto com Eliza Samudio. Ela teria recebido Eliza no apartamento de Bruno, na zona oeste do Rio de Janeiro, logo após ter ocorrido o sequestro no dia 04 de junho, escondendo o rosto com uma camisa branca.

Essa informação, segundo a polícia, foi passada em depoimento. No entanto, durante a coletiva, os policiais não informaram quem fez essa afirmação.

A amante do goleiro teria, inclusive, escondido o rosto com camisas quando ficou no motel em Contagem, local onde Luiz Henrique Romão (o Macarrão), Bruno, Eliza e seu filho, o menor, além de Fernanda pararam para dormir a caminho do sítio do jogador.

A polícia também disse que Sérgio Sales, primo do jogador, esteve no motel. Ele teria ido local a pedido de Bruno para levar Fernanda em um passeio de carro para mostrar a cidade à amante.

Depois do passeio ele teria dormido no mesmo motel.

DNA coletado a partir de copo plástico

Ainda durante a coletiva, Moreira disse que coletou o material para exame de DNA do menor J., primo de Bruno, a partir de um copo descartável que ele usou na delegacia.

O adolescente se recusou a ceder sangue ou cabelo para o exame, para não gerar provas contra ele mesmo. De acordo com Moreira "o procedimento é legal, já que ele bebeu um copo dentro da delegacia que pertencia à polícia", disse.

A partir do exame de saliva os peritos constataram que o sangue da segunda pessoa que estava no carro do jogador Bruno era realmente do adolescente - o que corrobora o relato do menor no seu depoimento, no qual afirmou que teria lutado com Eliza dentro do carro de Bruno para sequestrá-la.O outro sangue era de Eliza Samudio.



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