Polícia Civil faz nesta quinta-feira reconstituição da morte de Daleste

Ninguém foi preso até agora e 15 pessoas já foram ouvidas no inquérito.

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A Polícia Civil de Campinas faz nesta quinta-feira (18) a reconstituição da morte do funkeiro Daniel Pellegrine, o MC Daleste. O cantor de 20 anos, que morava na zona leste da capital paulista, foi morto após ser atingido por um tiro na região do abdômen na noite do dia 6 de julho durante uma apresentação em uma quermesse no bairro San Martin, em Campinas (SP).

De acordo com o laudo do Instituto Médico Legal (IML), o artista foi atingido por dois tiros. Um dos disparos atingiu o MC de raspão, causando uma queimadura na axila direita. O segundo projétil teria transfixado o corpo do funkeiro pela região abdominal e atingiu o estômago, o fígado e pulmão direito dele. Após o ferimento, segundo os peritos, houve sangramento e a causa da morte foi uma anemia aguda.

A reconstituição

Segundo o diretor do Instituto de Criminalística (IC), Nelson Patrocínio da Silva, participarão da atividade um desenhista, um fotógrafo, peritos e investigadores. A intenção é tentar definir a linha de investigação e realizar o croqui (desenho) para conhecer as trajetórias exatas dos disparos.

Denúncias

Desde a abertura do inquérito, a polícia já recebeu pelo menos 100 denúncias feitas por meio de vídeos ou mensagens. Embora o número seja expressivo, delegado Rui Pegolo disse que elas ainda não apontaram para um suspeito. Com as análises feitas até o momento, ele acredita que o atirador não estava entre os fãs, tenha estudado o local do show e feito o disparo em diagonal, a 20 ou 30 metros do palco. "Houve um crime complexo. Precisamos desvendar", disse o policial.

Peritos do Instituto de Crimanilística (IC) seguem analisando as imagens gravadas por fãs que estavam na apresentação. Fotos ou vídeos podem ser encaminhados para o email da polícia, enquanto informações podem ser fornecidas pelo Disque-Denúncia, no telefone 181. O sigilo é assegurado.

Depoimentos

Na primeira semana de investigações, 15 testemunhas entre parentes da vítima, representantes da associação do bairro e um organizador da festa foram ouvidos no Setor de Homicídios. A série foi interrompida na sexta-feira (12), por causa de diligências feitas pelos investigadores no bairro onde o funkeiro foi baleado.



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