Polícia conclui que madrasta enforcou e pai jogou pela janela

Fiapos da rede de proteção da janela foram encontrados na roupa de Alexandre

Polícia conclui que madrasta enforcou e pai jogou pela janela | Divulgação
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A pol?cia de S?o Paulo diz ter conclu?do: Isabella Nardoni, de 5 anos, teria sido agredida e asfixiada pela madrasta, Anna Carolina Jatob?, antes de ser jogada do 6? andar pelo pai, Alexandre Nardoni. Com base em informa?es preliminares da per?cia do Instituto de Criminal?stica (IC) e pelo Instituto M?dico-Legal (IML), policiais que investigam o crime descartaram totalmente a tese de que uma terceira pessoa esteve no apartamento naquela noite, como mostra mat?ria publicada nesta quarta no jornal O Globo. Nesta sexta, dia 18, Isabella completaria 6 anos.

Outros dois fatos refor?am a convic??o dos policiais: a pegada no len?ol de uma cama do quarto de onde Isabella foi jogada ? compat?vel com um cal?ado encontrado no apartamento, e fiapos da rede de prote??o da janela foram encontrados na roupa que Alexandre usava , segundo revela?es extra-oficiais do laudo, que deve ser apresentado ? pol?cia at? quinta-feira.

Segundo informa?es dos relat?rios dos peritos, Isabella desmaiou ao ser sufocada. O pai pensou que a menina estivesse morta e, para responsabilizar um suposto ladr?o, cortou a rede de prote??o e jogou a menina pela janela. Isabella foi suspensa pelos bra?os e despencou com o rosto virado para a parede. Al?m de um corte profundo na testa, que teria sido provocado pela madrasta, a menina tinha arranh?es na face.

Peritos disseram ? pol?cia que o estado de letargia (uma esp?cie de sono profundo decorrente de afec??o do sistema nervoso central e de dif?cil e prolongada recupera??o) provocado por asfixia pode durar at? 20 minutos. Para quem n?o tem conhecimento t?cnico, poderia parecer que Isabella, antes de ser jogada do apartamento, estivesse morta.

Refor?a ainda a tese da pol?cia a descoberta de marcas de sangue de Isabella na bermuda de Alexandre. Os advogados de defesa contestam:

- Essa mancha de sangue na roupa do Alexandre ? porque ele abra?ou a filha quando a encontrou jogada no ch?o - disse Rog?rio Neres, um dos tr?s advogados do casal.

A pol?cia tem d?vidas sobre se Isabella sofreu a parada respirat?ria antes ou depois de ser jogada de uma altura de 20 metros. Uma das hip?teses ? que ela foi chacoalhada at? ficar sem oxigena??o por mais de cinco minutos, provocando um desmaio.

O Minist?rio P?blico ? mais cauteloso quanto a responsabilizar o casal pela morte. Segundo o promotor Francisco Cembranelli, n?o havia, at? a noite de ter?a-feira, documento novo que endossasse o pedido de pris?o preventiva de Alexandre e Anna Carolina.

- S? podemos pedir a pris?o preventiva se houver oferecimento de den?ncia, e isso s? acontece se tivermos convic??o para isso - ponderou.

Somados ao inqu?rito, documentos elaborados pela per?cia mostram que a posi??o das gotas de sangue encontradas no apartamento indicam que a garota teria sido carregada no colo por um adulto, j? ferida, entre um c?modo e outro.



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