Polícia divulga conversas picantes entre pastor e uma seguidora

Em telefonema, Marcos Pereira teria pedido presença de adolescente em orgia

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Pastor foi flagrado em conversas de baixo calão com seguidora | Divulgação Seap
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A Polícia Civil divulgou escutas telefônicas que, segundo as investigações, evidenciam a rotina de orgias praticadas pelo pastor Marcos Pereira da Silva em um apartamento na praia de Copacabana, na zona sul do Rio. Nesta quarta-feira, o religioso, que dirige a igreja Assembleia de Deus dos Últimos Dias, foi oficialmente autuado pela polícia por estupro e coação.

Em uma das gravações telefônicas divulgadas pela polícia, o pastor aparece em um diálogo picante com uma seguidora. Em outro caso, ele ordena que uma suposta comparsa leve uma adolescente de 16 anos, filha de um traficante, até o apartamento em Copacabana. O pastor se referiu à menina como ?sem vergonha? no telefonema.

Além de Marcos Pereira da Silva, outras quatro pessoas foram indiciadas pela polícia: Felipe Madureira da Silva, filho do pastor, Uanderson Renato da Silva, Lúcio Oliveira Câmara Filho e Daniel Candeias da Silva, todos integrantes da igreja. Eles são acusados de terem participado de ameaças feitas a uma das vítimas.

Na quarta-feira (22), a polícia ouviu o irmão do pastor, Allan Marinho dos Santos, suspeito de fazer ameaças em um perfil do Facebook contra duas testemunhas de acusação do irmão. De acordo com o delegado Gouveia, na delegacia, Allan disse que só falará em juízo. Contra ele, segundo a polícia, há quatro registros de injúria e ameaça.

No dia 9 de abril, o MP denunciou o pastor Marcos Pereira da Silva, por dois crimes de estupro e coação de testemunha. Segundo o ministério, o pastor, acompanhado por comparsas, ameaçou uma das vítimas dos abusos sexuais por prestar depoimento contra ele.

Um dos estupros, de acordo com o promotor Rogério Lima Sá Ferreira, foi cometido contra uma seguidora no final de 2006, nas dependências da igreja. O segundo caso denunciado pelo MP ocorreu em 2009, contra outra integrante da Assembleia de Deus. Em ambos os episódios, o pastor teria se valido da condição de autoridade religiosa para cometer os crimes.



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