Polícia do Rio ocupa Complexo de Favelas do Lins nesta manhã

A Polícia Civil emprega nesta ação 100 homens da Coordenadoria de Recursos Especiais (Core) e delegacias especializadas

Policiais e fuzileiros navais ocupam, na manhã deste domingo, o complexo do Lins | Terra
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As forças de segurança do Rio ocupam, na manhã deste domingo, o complexo do Lins e Camarista Meier, na zona norte da capital, para a implantação das 35ª e 36ª Unidades de Polícia Pacificadora (UPP) do Estado. Ao todo, 1.110 policiais participam da ocupação das 12 favelas que compõem o complexo. Participam da ação 370 homens do Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope); do Batalhão de Choque (BPChoque); do Batalhão de Ações com Cães (BAC); e policiais da Corregedoria Interna da Polícia Militar.

A Polícia Civil emprega nesta ação 100 homens da Coordenadoria de Recursos Especiais (Core) e delegacias especializadas. A Polícia Rodoviária Federal dá apoio à operação com 120 policiais. Já o Corpo de Fuzileiros Navais da Marinha do Brasil apoia a ação com 180 militares e 14 veículos blindados. A Polícia Civil emprega ainda 340 agentes e peritos. Apreensões e suspeitos detidos serão encaminhados à 25ª DP (Engenho Novo).

De acordo com o Instituto Pereira Passos (com base no censo do IBGE de 2010), 15.099 pessoas vivem no Complexo do Lins, que compreende as comunidades Cachoeirinha, Cotia, Bacia, Encontro, Amor, Cachoeira Grande, Nossa Senhora da Guia, Dona Francisca/Árvore Seca, Barro Preto, Barro Vermelho, Vila Cabuçu e Santa Terezinha. Além do Camarista Méier, onde há cerca de 4.850 moradores.

A Seseg pede que os moradores de região andem com documentos de identificação nesta manhã. Motoristas e motociclistas terão que mostrar documentos de propriedade de seus veículos, bem como a Carteira Nacional de Habilitação em dia. No caso das motos, também será exigido o uso de capacete. Sete defensores públicos acompanham a operação. Segundo Nilson Bruno, defensor público-geral do Rio, a ação tem como objetivo coibir excessos da polícia.

Ao contrário de outras Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs), geralmente abertas um ou dois meses após a ocupação das favelas, no caso do Lins a inauguração deve ser imediata.

Trânsito

Por conta da operação, a autoestrada Grajaú-Jacarepaguá chegou a ser interrompida para o trânsito nos dois sentidos temporariamente nesta manhã. Como alternativa os motoristas tiveram que optar pelo Alto da Boa Vista e pela Linha Amarela. De acordo com o Centro de Operações, a interdição foi desfeita por volta das 7h.

Está prevista ainda a interdição da rua Pedro de Carvalho, no Méier, em toda a sua extensão. Para garantir a boa circulação do trânsito na região, excepcionalmente neste domingo não será implantada a área de lazer na rua Dias da Cruz, que permanecerá aberta ao tráfego de veículos o dia inteiro.

O Centro de Operações Rio estará monitorando toda a região através de câmeras e acionará as equipes da Prefeitura sempre que for identificado algum incidente ou retenção devido aos fechamentos. No momento, o tráfego é normal na região.

O Lins passa à frente do Complexo de Favelas da Maré na fila de comunidades à espera da instauração de uma UPP devido ao seu tamanho ? as favelas que compõem o complexo são menores, limitadas pela avenida Brasil e pela Linha Vermelha - e da violência registrada na região nos últimos meses.



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