Polícia investiga bebê que morreu após parto em banheiro de hospital

Na versão que teria sido apresentada pelos médicos à polícia, o bebê foi considerado natimorto.

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A Polícia Civil de Minas Gerais vai investigar o caso de mulher de dezoito anos que deu à luz nesta terça-feira (24) uma menina em um banheiro do Hospital Belo Horizonte, localizado no bairro Cachoeirinha, região noroeste de Belo Horizonte. O bebê não sobreviveu.

O marido e pai da criança, André Ramalho, 23, acusa o hospital, que é particular, de negligência no atendimento à mulher, que foi identificada apenas pelas iniciais A.P.A.S. Segundo ele, em entrevista dada a uma rádio local, houve uma demora excessiva dos profissionais da unidade hospitalar. Na versão que teria sido apresentada pelos médicos à polícia, o bebê foi considerado natimorto.

Ramalho afirma ter levado a mulher ao local após ela ter sentido dores intensas. No hospital, segundo ele, a espera por atendimento perdurou por duas horas. Nesse período, a mulher se sentiu mal e foi ao banheiro. Ainda de acordo com relato de Ramalho, ele afirmou ter escutado pessoas dizendo que teria ocorrido um parto dentro do banheiro.

Somente nesse momento, ainda conforme o homem, profissionais do hospital prestaram atendimento à mulher e à recém-nascida. Ramalho acionou em seguida a Polícia Militar e fez um boletim de ocorrência.

Em nota, o hospital lamentou a morte e afirmou que a paciente deu entrada no Pronto-Atendimento da unidade hospitalar alegando dores abdominais e obteve indicação de prioridade no atendimento feita pela triagem. A nota confirma o parto dentro do banheiro, mas destaca o atendimento rápido que teria sido realizado pela equipe médica do hospital.

"A paciente e o bebê foram prontamente atendidos pela equipe médica. A mãe foi encaminhada para uma revisão do parto no bloco cirúrgico e passa bem", diz o informe.

Segundo o texto, o corpo da recém-nascida foi encaminhado para o Instituto Médico-Legal de Belo Horizonte, que ficou encarregado pelo laudo e perícia. A nota ainda afirma que o hospital está prestando "todo apoio à família e contribuindo para o trabalho de investigação".



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