Ligação mostra a discussão antes de morte por R$ 7

Populares picharam a churrascaria com as palavras “assassino” e “porco”.

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Proprietários jogaram tinta nas palavras "assasino" e "porco" que estavam nas paredes. | G1
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A polícia de Guarujá, no litoral de São Paulo, já tem em mãos uma das peças fundamentais para desvendar o assassinato do turista de Campinas que teria se recusado a pagar uma diferença de R$ 7 na conta de uma churrascaria. Um telefonema entre a vítima, Mário Sampaio, de 22 anos, e a polícia, mostra o estudante relatando a confusão e pedindo ajuda. Em determinado momento, o dono do restaurante é ouvido discutindo com o estudante. O delegado responsável pelo processo já ouviu a ligação, que foi anexada a outras provas.

Além da ligação, outros cinco funcionários que trabalhavam no restaurante Casa Grande prestaram depoimento na Delegacia Sede da cidade. Segundo a polícia, uma das testemunhas afirmou que não houve arrombamento no dia do crime, desmentindo a versão do dono do estabelecimento, que é acusado de ter esfaqueado o turista.

Um dos filhos do proprietário do restaurante disse à polícia na sexta-feira (4) que o sistema de monitoramento por câmeras do restaurante tinha sido roubado logo após o crime. Ele, porém, não estava no dia do assassinato. O local tinha 32 câmeras, mas a confusão, segundo os donos, não foi gravada porque os equipamentos não estavam funcionando por falta de manutenção. O funcionário, porém, garantiu ao delegado que trancou o estabelecimento nas duas noites seguintes ao assassinato.

Na manhã desta terça-feira (8), o restaurante permanecia fechado. Um homem faz a segurança do estabelecimento já que uma das portas do restaurante está arrombada. Neste final de semana, os muros do restaurante foram pichados com as palavras "assassino" e "porco". Mas, pouco tempo depois, as palavras foram retiradas com uma tinta branca.

O caso

O estudante de campinas Mário dos Santos Sampaio, de 22 anos, foi esfaqueado pelo dono de uma churrascaria em Guarujá. A confusão começou porque a vítima reclamou da cobrança de R$ 7 a mais na conta. José Adão Pereira e o filho dele, Diego Souza Passos se apresentaram à polícia mais de 24 horas depois do crime e evitaram a prisão em flagrante.



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